Após longos 10 anos, temos enfim a tão esperada continuação de Zumbilândia.  Apesar de ser um grande fã do gênero zumbis, na época eu ignorei o seu lançamento. Muitos amigos viram e disseram que eu precisava ver. Resolvi aceitar a indicação e assistir, o resultado foi o melhor esperado. Simplesmente me diverti demais e desde então esperava uma sequência mesmo que nada fosse dito a respeito. Agora sim, em 2019, com a volta de todos os seus protagonistas principais, com o mesmo diretor, Ruben Fleischer (Venom) e os mesmos roteiristas do primeiro, temos um filme no mesmo nível de seu original.

Sinopse: “Anos depois de se unirem para atravessar o início da epidemia zumbi nos Estados Unidos, Columbus (Jesse Eisenberg), Tallahassee (Woody Harrelson), Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin) seguem buscando novos lugares para habitação e sobrevivência. Quando decidem ir até a Casa Branca, acabam encontrando outros sobreviventes e percebem que novos rumos podem ser explorados.”

Comecei a ver o longa um pouco sisudo, notando as pessoas rindo ao meu lado de coisas bem bobas. Me senti um completo velho chato, mas aos poucos eu acabei sendo conquistado e quando menos percebi já estava gargalhando no cinema. A comédia certamente é um dos  pontos mais fortes aqui, principalmente quando falamos de Madison, nova personagem vivida por Zoey Dutch (O Plano Imperfeito) que eu achei hilária em toda as suas cenas, mas certamente ela deve irritar algumas pessoas por seu jeito idiota e fofo de ser. Outro destaque do humor é o uso das regras criadas para viver em Zumbilândia criadas desde o primeiro pelo nosso personagem principal, e com momentos como A Melhor Morte do Ano, da qual eu gargalhei.

Outro ponto forte também são as cenas de ação que já achei melhores do que as do seu antecessor. Começando ao som de Metallica com uma cena de matança usando a câmera lenta de forma linda. Temos também uma cena de luta em plano sequência que consegue ser engraçada e muito bem feita sem perceber os cortes feitos na sala de edição. Além disso tudo, ainda temos a presença de Rosário Dawson (Sin City: A Dama Fatal) que me parece que chegou para ficar e mostrar quem é que manda.

Se gostou do primeiro, não pare para pensar, apenas vá ao cinema. Garanto que a diversão é garantida e que ao menos sairá com a alma lavada. Para os saudosos do filme original, ainda temos a participação mais do que especial de Bill Murray (Encontros e Desencontros) novamente aqui, reprisando o papel dele mesmo, mas de uma forma que você não imagina, essa que é uma das melhores piadas do longa. Saiba que tem uma cena durante os créditos (ótima) e outra cena ao final dos créditos (só fique se não estiver com pressa).