O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio

Eu não sei dizer com precisão quem é o meu diretor de cinema favorito, mas entre o meu top 5 está James Cameron. Ele foi o responsável por O Exterminador do Futuro 1 e 2 (1984 e 1991) e que são até hoje dois dos meus filmes preferidos de todos os tempos. Principalmente a 2º parte. A franquia teve um final lindo e digno, mas o dinheiro sempre fala mais alto, e por isso foram feitas outras continuações e sua qualidade sempre ficou abaixo dos originais. Não gosto deles e minha desconfiança para esse estava grande. O que me relaxou mais foi saber que James Cameron voltaria para franquia, mas dessa vez não como diretor, mas como produtor e roteirista.

Sinopse: “27 anos após os eventos de O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, um novo e modificado Exterminador de metal líquido (Gabriel Luna) é enviado do futuro para exterminar Dani Ramos (Natalia Reyes). Uma híbrida de ciborgue com humana (Mackenzie Davis), Sarah Connor (Linda Hamilton), assim como o Exterminador original (Arnold Schwarzenegger), vão em seu auxílio em uma luta pelo futuro”.

Antes de falar qualquer coisa boa sobre o filme, tenho que primeiro destilar meu ódio pelos seus 5 minutos iniciais. Apesar de ter um efeito de rejuvenescimento incrível nessa cena, o que acontece nela acaba com tudo o que os personagens fizeram e sofreram para conseguir impedir o Dia do Julgamento Final. Tive vontade real de sair do cinema. O bom é que não temos muito tempo pra pensar e a ação já começa frenética em uma cena de perseguição incrível, fato que já me deixou mais calmo e que me fez relaxar para curtir o resto da projeção.

As cenas de ação definitivamente são o grande ponto alto da história. Elas realmente são incríveis e por si só já valem o ingresso. Os dois novos personagens enviados do futuro são determinantes para essas cenas serem boas. A protetora Grace vivida por Mackenzie Davis (Blade Runner 2049) e o novo exterminador, Rev-9 vivido por Gabriel Luna (mais conhecido como o Motoqueiro Fantasma da série Agentes da SHIELD), protagonizam cenas de luta excepcionais. O novo robô consegue ser mais assustador que os anteriores por poder se dividir e assim acaba criando um novo terror aos protagonistas.

Mesmo com esses ótimos personagens, quem nós queríamos ver mesmo em cena era a nossa saudosa Sarah Connor, vivida mais uma vez por Linda Hamilton (O Inferno de Dante) e o nosso eterno T-800 vivido por Arnold Schwarzenegger (O Predador). A verdade é que a história nem precisava deles, mas certamente colocá-los na trama nos faz querer não perder esse longa. Eles estão lá do mesmo jeito que nós os conhecemos, revivendo até algumas cenas que nos remete aos filmes originais tornando-as um pouco clichés.

No geral, posso dizer que consegui me divertir. Longe de ter a importância e o impacto dos 2 primeiros, mas dá pra sair satisfeito. A verdade, também é que nem precisávamos desse, mas já que está aí, vamos curtir. Escutar a música clássica é sempre bom demais. Se você é fã, sabe de que música estou falando. Vou até colar aí também para você lembrar. Ela vem em poucos pedaços até que ela explode e você vibra.