Ma
No início da década de 90, os filmes que focavam em psicopatas femininas viraram febre. Muitos somos fãs até hoje, pena que de lá para cá, poucas obras do gênero foram bem feitas. Eis que chega este longa do diretor Tate Taylor (Histórias Cruzadas) que acerta em cheio ao trazer para nós algo nostálgico e ao mesmo tempo inovador por conter reviravoltas redondas e bem feitas. O clima de suspense é muito bem construído, com personagens gostáveis e nenhuma barriga, aqui o tédio passa longe. Recomendado para quem gostou de “A Mão Que Balança o Berço” e “Mulher Solteira Procura“.
A historia gira em torno de Maggie, uma adolescente nova na cidade mas que rapidamente se enturma. Seu novo grupo procura um adulto que possa comprar bebida para eles. Felizmente ou não, encontram Sue Ann (Octavia Spencer) que os convida a beber em seu porão para que fiquem em segurança, algo típico de uma mãe, por isso os jovens a apelidam de Ma e passam a frequentar sempre o lugar dando várias festas. Rapidamente o comportamento de Ma se torna suspeito mas não temos como fazer ideia das reais intenções dela.
Os momentos de festa na casa de Sue Ann parecem muito divertidos, ninguém resistiria a se juntar a turma, ela é aquela figura materna que faz os adolescentes se sentirem seguros mas ao mesmo tempo é divertida e não proíbe quase nada, diferente do que fariam os pais.
Depois de interpretar Deus em forma materna no longa “A Cabana”, a vencedora do Oscar Octavia Spencer volta em “Ma” (uma gíria abreviando mãe). Assertivamente, Juliette Lewis está no elenco, a atriz ficou imortalizada, dentre outros feitos, por filmes deste estilo. Temos vários outros rostos conhecidos, como Luke Evans (A Bela e a Fera) e Missi Pyle (A Fantástica Fábrica de Chocolate). Há um desperdício de Alisson Jenney (Eu, Tônia) a atriz que já tinha trabalho com Spencer e Taylor em “Histórias Cruzadas”, entra muda e sai calada, mal aparecendo em cena.
Leia Também: Coletiva de Imprensa com Octavia Spencer sobre “A Cabana”