Kursk – A Última Missão

O filme se passa em 2000, com a Rússia ainda se erguendo da Guerra Fria e conta a história verídica de quando membros da marinha russa ficaram presos em um submarino. Uma catástrofe similar a de Chernobyl (o maior acidente nuclear da história mundial ocorrido entre 25 e 26 de abril de 1986). A marinha russa não possuía o equipamento necessário para o resgate e foi relutante em aceitar ajuda estrangeira com medo de roubo de segredos industriais.

Sinopse: “Uma explosão naufraga o submarino Kursk no ano de 2000. Os tripulantes precisam sobreviver às águas geladas do Mar de Barents enquanto esperam por um resgate que pode não chegar por causa do descaso das autoridades.”

A trama nos passa a sensação de união e companheirismo entre os moradores do local, todos em situação de pobreza, sem receber insumos necessários para sobrevivência digna. Porém, um povo que se esforça para ajudar os companheiros. A emoção e imersão criadas são tão intensas que mesmo sabendo a história real roemos as unhas.

Assim como em “Sully – O Herói do Rio Hudson” de Clint Eastwood, nos é mostrado o tempo todo o que se passa com a tripulação remanescente do submarino, fazendo tudo para sobreviver e suas esposas sofridas querendo noticiais e pressionando o governo que não parece querer ajudá-las.

O diretor Thomas Vinterberg (A Caça) foi brilhante na parte técnica, não só porque as explosões estão magníficas, mas ao utilizar um enquadramento que passa a noção do que acontece. Iniciado em quadro fechado, a tela se expande no momento em que os marinheiros chegam ao submarino e volta a se fechar quando o submarino é “resgatado” quase ao fim do longa.