Brightburn – Filho das Trevas

Quando Smallville encontra Carrie a Estranha e Profecia. Aqui temos uma fantástica ideia, trabalhar com o anti-herói em um filme de terror. Nas histórias de super heróis eles tem poderes e capacidades incríveis, seriam capazes de dizimar a humanidade se fossem maus, porém, eles sempre nascem do bem, cheios de virtudes. Mas e se não fosse assim? É nesta ideia que se baseia o longa.

Em Batman – O Cavaleiro das Trevas, o personagem Harvey Dent (Duas Caras) profere a frase: “Ou você morre como herói, ou vive o bastante para se tornar o vilão”. E está aí, nestas linhas de outro filme que se baseia toda historia. Na eterna discussão sobre se o que determina o caráter e personalidade é a genética ou a criação, neste longa a resposta é clara, genética. O menino Brandon de 12 anos, é criado por um casal amoroso que lhe ensina coisas boas, mas no fim, quem ele nasceu para ser já estava pré-determinado, como um robô programado, não há como fugir de seu destino.

Temos uma ótima ideia inicial, mas infelizmente, a execução deixou a desejar. Alguns personagem tem atitudes tão burras que chegam a não passar veracidade nenhuma. Encontramos também algumas pontas soltas, acredito que todos esses defeitos se devam ao roteiro. Já na área dos efeitos especiais não há o que comentar de negativo.

O elenco é bem entrosado, entregando o que lhes é pedido. Encontramos muitos rostos conhecidos, como é o caso de Elizabeth Banks (Jogos Vorazes), David Denman (The Office), Matt. L Jones (Mom) e Meredith Hagner (Man at Work).O divertimento é garantido se você for sem grandes expectativas e sem esperar um filme de terror. Algumas cenas são de dar agonia até nos mais acostumados.