As Panteras (2019)

As Panteras é baseada na série que estreou em 1976 e que foi até 1981, sendo um grande sucesso na época, inclusive no Brasil. Em 2000, ganhou um longa para o cinema estrelado por Cameron DiazDrew Barrymore e Lucy Liu. Fez um enorme sucesso e ganhou uma continuação chamada As Panteras: Detonando (2003). Desde então a franquia ficou adormecida, até a chegada dessa nova versão que vos escrevo. Chegou aos cinemas brasileiros em novembro de 2019 e não fez nenhum alarde. Passou e sumiu. Algo que achei injusto, pois ele é bastante assistível.

Sinopse: “Sabina Wilson (Kristen Stewart) e Jane Kano (Ella Balinska) são duas Panteras que precisam deixar as diferenças de lado quando embarcam em uma aventura internacional junto à nova Bosley (Elizabeth Banks) e com a cientista Elena Houghlin (Naomi Scott). Elas precisam impedir que um novo programa de energia se torne uma ameaça para a humanidade e descobrir quem está por trás de um plano tão maligno.”

Por incrível que pareça, essa nova versão não é um remake, e sim uma continuação reboot – uma história nova respeitando o passado – vide uma cena que mostra as 3 protagonistas do longa de 2000 que aparecem de uma certa forma aqui. Uma coisa muito interessante mostrada é que o Bosley é um cargo/patente e não um nome como todos acreditavam. Isso dá margem para colocar quem quiser no lugar do papel icônico. Além disso, nos é dada algumas pistas de que o Charlie na verdade seja uma mulher. O que muda um pouco o cerne de As Panteras, mas que não prejudica a história como um todo. Não me incomodou, mas tenho certeza que algumas pessoas não gostarão. Isso, claro, se for um grande fã.

O novo trio de protagonistas é bem razoável, consegui me simpatizar com todas elas e ainda querer ver um pouco mais delas juntas. Kristen Stewart (A Saga Crepúsculo), Naomi Scott (Aladdin) e Ella Balinska (Hunted) conseguem ser belas, mortais e carismáticas. O grupo ainda conta com Elizabeth Banks (Jogos Vorazes) como a nova Bosley, para dar um toque quase que 100% feminino. Não por caso, Banks é a diretora do longa e faz o seu café com leite de uma forma bem competente. Nada a reclamar dos nomes citados.

A história não é lá grandes coisas e nem é nenhuma surpresa ao se saber que em um filme de espionagem existe sempre algum espião escondido. Cliché com momentos engraçados e muito bom ao que se propõe, que é basicamente o fato de divertir. O famoso filme pipoca, daqueles que vai ao cinema, se diverte e ao acabar, esquece do que viu. Tudo isso que falei, foi de uma forma positiva, antes que alguém ache que tenha sido depreciativo. Vale ver em uma tarde de ócio.