Annabelle 3: De Volta Para Casa

Chega aos cinemas a terceira parte de “Annabelle”, Spin-off da franquia “Invocação do Mal”. Diferente de seus antecessores, este foca na residência da família Warren. Nos é mostrada uma replica desta casa tão famosa que hoje funciona como museu e até sua morte em abril deste ano, morava Lorraine Warren, que tanto aqui quanto nos outros filmes, é interpretada por Vera Farmiga (Motel Bates).

Se você já viu algum filme do universo “Invocação do Mal”, provavelmente sabe a história do casal Waren, um demonologista e uma médium que vão pelo mundo realizando exorcismos, desvendando mistérios sobrenaturais e sempre coletando objetos “perigosos” que precisam ser contidos. Tanto no museu real, quanto em “Annabelle 3 – De Volta Para Casa”, podemos ver esses famosos artefatos, dentre eles, nossa boneca favorita, que depois de apreendida, foi benta por um padre e fica presa em uma caixa de vidro.

Neste episódio da saga, somos apresentados a mais uma integrante da família Warren, Judy. Uma menina forte e corajosa que não tem amigos e sofre bullying no colégio por ser filha de quem é. Aqui ela é interpretada por McKenna Grace, que dentre muitos filmes e séries, já se destacou no terror em “A Maldição da Residência Hill“. A Judy da vida real tem hoje 68 anos, é  a única filha dos Warren e diz ter herdado o talento mediúnico da mãe, porém, nunca quis desenvolvê-lo.

O desenrolar da trama acontece na noite em que Judy está sozinha em casa com a babá Mary Ellen (Madison Iseman) e uma amiga da moça resolve se juntar a elas sem ser convidada. As três serão aterrorizadas por seres terríveis e terão que fazer de tudo para sobreviver sem o casal Warren.

A ideia aqui é bem interessante, temos a oportunidade de ver quase todos os artefatos macabros da casa  em ação, tudo isso porque Annabelle foi solta e ela é como se fosse um portal para series do outro mundo. Já no inicio, Lorraine deixa bem claro que não é a boneca que está possuída. Pena que a execução deixa um pouco a desejar. O inicio é ótimo mas o meio é bem arrastado fazendo com que o telespectador perca o interesse. No fim, parece mais uma aventura de sessão da tarde no estilo “Abracadabra” do que um filme de terror propriamente dito. São feitas várias piadas onde muitos irão rir, mas são desnecessárias já que o terror não é tenso o suficiente para precisar de um alívio cômico.