Thor: Ragnarok
Filmes da Marves Studios são um evento para mim, sempre espero ansiosamente pelo próximo longa. E enfim chegamos ao terceiro filme do Deus do Trovão, embora os outros dois sejam um dos filmes mais fracos da franquia, eles ainda tem seu valor no universo criado pela Marvel. E desta vez ele irá nos mostrar o Ragnarok, que significa o fim do mundo na mitologia nórdica, um evento que mudará para sempre o destino dos personagens ambientados em Asgard.
Sinopse: “Thor (Chris Hemsworth) está preso do outro lado do universo. Ele precisa correr contra o tempo para voltar a Asgard e parar Ragnarok, a destruição de seu mundo, que está nas mãos da poderosa e implacável vilã Hela (Cate Blanchett).”
O filme é bem divertido, tem muitos bons momentos de comédia, tem horas que da realmente para gargalhar. Tudo isso graças ao diretor Taka Waititi (A Incrível Aventura de Rick Baker) que tem um grande senso de humor peculiar, e embora a comédia seja muito boa, me incomodou em diversas partes durante a projeção. Em algumas cenas que esperava um pouco mais de dramaticidade era facilmente cortada por uma fala engraçadinha e não conseguia levar a sério os grandes acontecimentos. Isso não prejudica o filme como um todo, mas me incomodou, assim como achei que o trailer contou coisas demais, mostrando mais do que deveria.
As novas adições ao elenco são muito boas: Cate Blanchett (da trilogia Senhor dos Anéis) está sensacional como Hela, A Deusa da Morte; Tessa Thompson (Creed; Nascido para Lutar) como Valquíria, uma das guerreiras mitológicas de Asgard e também com o primeiro papel LGBT dos filmes da Marvel; Jeff Goldblum (Independence Day) como o Grão Mestre, em uma participação leve e maravilhosa, simplesmente solto em cena; e Karl Urban (da franquia Star Trek) como o Executor e em minha opinião, o mais fraco de todos; e finalmente Mark Ruffalo (Truque de Mestre) como o Hulk e aqui quase roubando a cena, as finais são muito boas. O ponto fraco de todas essas novas participações é ter relegado os personagens de outros filmes do Thor a praticamente nada, deixando eles quase sem função ou até mesmo nem aparecendo ou sendo citado. E outras participações especiais são ótimas, não contarei para não estragar a surpresa.
Eu tinha um temor das cenas de ação não serem tão boas por achar que o diretor não tinha certa experiência com esse tipo de filme. Queimei minha língua e posso dizer que as cenas são muito boas, principalmente quando são embaladas por Immigrant Song do Led Zeppelin, o que na hora te dá uma empolgação a mais. Destaco principalmente a cena inicial, a sequência na arena de Sakaar, e toda a parte final que é impressionante, e que ainda tem uns grandes toques de piada.
Este filme certamente nos traz algo que possa enfim sair do universo do Thor e afetar os outros filmes da Marvel de uma forma que ainda não sei como, mas que pode ser certamente muito explorado pela frente.
E já sabe, como todo filme Marvel sempre há cenas pós-crédito e nesse aqui tem duas, embora as cenas não sejam fantásticas sempre acho válido ficar para ver.