Doentes de Amor

Adoro comédias românticas despretensiosas, do tipo que está lá para tornar seu dia mais leve. Esse é o caso de “Doentes de Amor” (The Big Sick), a história real do comediante paquistanês Kumail Nanjiani (da série Silicon Valley), que conta como é ter valores de outro país dentro dos Estados Unidos e se apaixonar por alguém que não faz parte da sua cultura, e como isso pode impactar na sua vida, seja na pessoal com a família, seja na profissional como comediante de standup.

Sinopse: “O comediante paquistanês, Kumail, e a estudante de graduação, Emily, se apaixonam, mas eles encontram dificuldades quando suas culturas entram em conflito. Além disso, quando Emily contrai uma doença misteriosa, Kumail deve tentar resolver a crise com seus pais causada pelo conflito emocional entre sua família e seu coração.”

O filme é bastante leve, em nenhum momento me fez gargalhar de verdade, mas sempre tava me fazendo rir. Até mesmo quando ganha um pouco de carga dramática, ele ainda consegue ser leve com suas piadas pontuais sem parecer forçadas em nenhum momento, o que deixa um ar muito natural na atuação dos atores. E posso dizer aqui que todo o elenco manda muito bem em cena, desde a família inteira de Kumail, como os amigos comediantes do mesmo e um destaque principalmente para os pais do seu grande amor vividos por Holly Hunter (Batman você Superman: A Origem da Justiça) e Ray Romano (A Era do Gelo) que aqui dão um show em cena.

Se quiser ir ver um filme leve e agradável, daqueles que não tem muito o que raciocinar e que talvez faça pensar você pensar um pouco na vida, essa é um ótima pedida. Com a produção de Judd Apatow (Superbad: É Hoje, e O Virgem de 40 Anos) é bem tranquilo saber que teremos aquele tipo de filme “good vibe”, que por mais triste que possamos estar, é certeza que sairemos do cinema com um sorriso no rosto e satisfeito.