O Mensageiro do Último Dia

The Empty Man” que em português recebeu o título de “O Mensageiro do Último Dia” é um filme em três atos. Sendo o primeiro um terror espetacular instigando a curiosidade do espectador. O segundo mantém o bom resultado em um noir moderno onde um detetive particular promete desvendar mistérios envolvendo um desaparecimento. Pena que no terceiro ato a qualidade cai entregando um desfecho puxado para ficção científica que não é muito bem desenvolvida.

Na trama somos levados à um lugar ermo onde um grupo de amigos esta numa expedição, quando um deles cai em uma caverna com artefatos obscuros e depois é resgatado lá de dentro, eles ficam presos em uma cabana por conta da geada e coisas estranhas começam a acontecer. 23 anos depois somos apresentados a James Lasombra (James Badge Dale), um ex-policial que agora atua como detetive particular e quer desvendar desaparecimentos de jovens envolvendo uma lenda intitulada “The Empty Man” (o homem vazio), que faz lembrar “O Mistério de Candy Man” (1992) ou “Sandyman: Pesadelo Real” (2017). Tudo muda quando mortes macabras acontecem fazendo crer que tudo está ligado à uma estranha seita.

 

O longa é uma livre adaptação de uma série de graphic novel (livros gráficos). A história narrada no filme é apenas baseada no mesmo universo da graphic novel, não pretendendo ser uma reprodução fiel. A Disney já havia lançado nos cinemas um título que foge do seu padrão, “Ameaça Profunda” (2020) estrelado por Kristen Stewart que não conquistou aprovação do público e da crítica, resta saber se com “O Mensageiro do Último Dia” será diferente.