Jumanji: Bem-Vindo a selva

Quem nunca teve um jogo de videogame e se imaginou dentro dele por algum momento? Bem, eu já, e não foi só uma vez, eu diria que várias vezes. Sempre me imaginei em altas aventuras e perigos como se fosse o personagem principal de cada jogo, e como eu conseguiria salvar o mundo (ou a mocinha) no final. Sendo uma continuação direta de Jumanji (1995), “Jumanji: Bem-Vindo à Selva” nos atualiza para tempos modernos a história desse jogo, que eu sinceramente, passaria longe de verdade.

Sinopse: “Quatro adolescentes estão jogando um videogame cuja ação se passa numa floresta. Eles escolhem avatares para a aventura (intepretados por Dwayne Johnson, Karen Gillan, Jack Black e Kevin Hart). Mas um evento inesperado faz com que os jogadores sejam transportados para dentro do universo fictício, transformando-se nos avatares escolhidos. Sequência de Jumanji, longa de 1995.”

Apesar de ser uma continuação, ele não se prende em nenhum momento ao filme anterior. Nem mesmo é preciso ter visto, basta saber que é um jogo perigoso e que você tem que vencê-lo para poder voltar para casa. Sabendo disso, ele se torna um filme divertido com algumas boas piadas, principalmente vindas de Kevin Hart (Policial em Apuros) e Jack Black (Trovão Tropical) que dão o maior ar da graça no decorrer da projeção, o que sinceramente achei o grande forte do filme. O resto do elenco consegue fazer o seu feijão com arroz e serem somente “ok” sem um brilho real.

Para quem é muito fã do primeiro filme nós temos algumas homenagens para a película, como a peça do jogo original aparecendo, assim como o nome de Alan Parrish (nome do personagem de Robin Williams no primeiro longa), cravado em uma casa no meio da selva e até mesmo o vilão, Van Pelt (aqui vivido por Bobby Cannavale e no original vivido por Jonathan Hyde) também está nessa aventura. Nitidamente temos aqui uma homenagem ao “Clube dos Cinco” (filme de John Hughes de 1985) com cada um dos seus estereótipos ficando presos na detenção até o momento de achar o jogo e serem puxados para dentro do mesmo.

No geral, posso dizer que é um filme divertido, mas sem nenhuma pretensão. Serve apenas para divertir, pois logo depois você terá esquecido tudo o que viu. Vala a pipoca e serve para levar o filho que talvez nunca tenha visto o primeiro, que na minha humilde opinião, é bem melhor. Como tudo hoje é feito de franquias, claramente se deixa aberto que continuações pela frente serão inevitáveis de serem produzidas. Agora é só esperar e se divertir.