Inseparáveis
Este filme, que tem a direção de Marcos Carnevale (Viúvas), nada mais é do que a versão argentina do longa-metragem francês “Intouchables ”(Intocáveis). Uma história baseada na vida de Philippe Pozzo Di Borgo, que ficou tetraplégico, em 1993, e que escreveu um livro chamado “Le Second Souffle” (O Segundo Suspiro), lançado em 2001, e lançado no Brasil, em 2012, pela editora Intrínseca.
Sinopse: “Felipe, um homem de negócios rico que se tornou paraplégico devido a um acidente, está procurando um assistente terapêutico. Ele acaba contratando Tito, um jovem que o ajudará a se conectar novamente com o significado da vida que, por sua condição, ele parou de ter”.
Eu fiquei um pouco incomodado com o início, por ter cenas de comédia que achei forçadas, me lembrando o tom de programas como “Zorra Total”, o que estava me desagradando muito. Simplesmente, achava que os personagens vividos pelos intérpretes Oscar Martínez (Relatos Selvagens) e Rodrigo De la Serna (Camino a La Paz) não conseguiam me passar veracidade, mas quando o longa cai para o emocional é que nós vemos o motivo pelo qual esses atores foram escalados. Desafio cada um que está lendo esta resenha a não chorar (pelo menos uma lágrima) com a história.
Se você já viu a versão francesa, não terá um motivo real para ver este filme, a não ser que esteja curioso ou goste muito do cinema argentino (eu, particularmente, sou fã). Esta, simplesmente, é uma cópia quase que quadro a quadro. Se não viu o original, vale a pena a ver, por ser um filme bem emocionante.