Desespero Profundo

Existe uma legião de fãs leais do segmento filme de tubarão desde que Steve Spielberg lançou o seu em 1975. De lá para cá, foram feitos milhares de exemplares, desde os mais inteligente como “Águas Rasas” (1916),  os mais cômicos como a franquia “Sharknado”, e até mesmo os de baixíssimo orçamento galados no absurdo como “Tubarão de Cinco Cabeças”. Independente da abordagem escolhida, uma coisa é certa, os fãs irão assistir. “No way up”, no original, consegue agradar bastante, ao além de trazer um tubarão, inovar ao inseri-lo a bordo de um avião.

Na trama, três jovens, um experiente segurança de meia-idade, um comissário de bordo, um casal de idosos e uma criança são os únicos sobreviventes de um desastre aéreo. Quando o avião cai ficando preso em águas profundas, os tripulantes têm poucos minutos para decidir o que fazer, uma vez que se o avião despencar de onde está preso irão morrer, mas se tentarem sair serão devorados por tubarões.

 

O diretor Claudio Fäh (A Saga Viking) aposta na boa e velha abordagem de ter alguém à bordo que sabe o que fazer, embora seja uma luta de sobrevivência quase impossível aos moldes roleta russa. Os efeitos especiais são extremamente bem-feitos, e toda a condução da narrativa deixa o espectador curioso e se perguntando o que faria se estivesse na mesma situação. Claro que como sempre é preciso abandonar a noção de realidade do lado de fora da sala de cinema pois fatos quase impossíveis irão acontecer em prol do bom divertimento cheio de adrenalina.