Demônio de Neon

 

 

Com muitos filmes polêmicos estreando ultimamente este por não ser um deles não se destaca. Composto por muitos jogos de luzes e cores (algo que combina com seu título), este é um filme sobre inveja, glamour, desejo e loucura.

 

A personagem de Elle Faning, Jesse, é uma menina de 16 anos inexperiente, aparentemente inocente e sem família que passa a fazer parte do mundo da moda, um mundo onde a inveja e concorrência podem te comer vivo.

 

Sinopse: Quando Jesse, uma aspirante a modelo, se muda para Los Angeles, sua juventude e vitalidade são devoradas por um grupo de mulheres obcecadas por beleza, que usarão todos os meios necessários para conseguir o que ela tem.

 

Jesse diz o tempo todo que não escolheu a carreira de modelo, que este mundo a escolheu. Diz também não ter talento para coisa alguma, mas tem total noção de sua beleza natural, beleza esta que é muito invejada por ela ser jovem e ser assim de nascença enquanto muitas mulheres sentem a necessidade de recorrer a cirurgias estéticas.

 

No elenco deste longa, temos Christina Hendrix ( Mad Men) como uma agente de modelos, papel de pequeno destaque mas que combina perfeitamente com esta atriz de beleza extrema.

 

O ator Keanu Reeves que está no elenco é muito mal aproveitado. Ele  interpreta o dono de um motel sem classe onde Jesse mora temporariamente.Este é um personagem que quase não aparece em cena e com pouquíssimas falas.

 

“Demônio de neon” tem uma narrativa bem lenta, fazendo com que por mais que o roteiro e os atores sejam ótimos fiquemos com um pouquinho de tédio.

 

O trabalho de Elle Fanning está impecável, ela esta muito elegante, graciosa e mostra gradativamente a mudança de comportamento que a fama pode causar. Sua personagem vai de inocente para vaidosa gradativamente sem parecer algo forçado. Apesar de alguns críticos terem reclamado, não acho que a falta de cenas de nudez desta atriz de 18 anos tenha prejudicado o filme.

neon

Se você tem problema com cenas impactantes e fortes não assista esta produção que contém muito sangue e até mesmo necrofilia.

 

Remeteu-me o tempo todo ao trabalho de maior destaque na carreira da atriz Natalie Portman, o filme “Cisne Negro” (2011). Com certeza as melhores partes do filme são atuação, edição e efeitos visuais.

 

Por Luciana Costa

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