O Grito (2020)
“O Grito” (2004) foi febre mundial, seguindo a deixa de “O Chamado” e trazendo um terror de outra cultura para os Estados Unidos. Depois da primeira adaptação americana, foram feitos mais 2 longas. Com este novo, a formula se modifica um pouco, mas sem conseguir a excelência de seu predecessor.
Sinopse: “Em uma casa, uma maldição nasce após uma pessoa morrer em um momento de terrível terror e tristeza. Voraz, a entidade maligna não perdoa ninguém, fazendo vítima atrás de vítima e passando a maldição adiante.”
Aqui são narradas quatro histórias em paralelo que se unem por um único ponto em comum, a casa. Dentre o elenco que não é pequeno destaca-se Lin Shaye (Sobrenatural) que é basicamente a rainha do terror, – tendo se consagrado no gênero por ter participado de uma infinidade de filmes -, Betty Gilpin (Glow) e John Cho (Buscando) que infelizmente não teve tempo suficiente de câmera na projeção para mostrar seu talento.
Assim como no filme homônimo há uma casa do mal com uma entidade capaz de infernizar todos que morarem ou até mesmo entrarem nela. O título original, “The Grudge” quer dizer rancor, a explicação é que alguém morreu com tanto rancor que continuou a fazer mal muito depois de sua morte.
Utiliza-se bastante o recurso de sustos que infelizmente não convence já que o diretor nos anuncia com a câmera durante o filme todo de onde vira o próximo. Por todo seu esmero com os efeitos especiais e pelo nervoso que algumas cenas trazem vale ser visto pelos fãs do original que estavam com saudades da moça com cabelos escuros saindo do chuveiro ou banheira.