Lembro quando saiu o 1º “Velozes e Furiosos”, lá em meados de 2001. Lembro que o filme fez um grande sucesso, mas simplesmente ignorei, aí veio a 2º parte sem Vin Diesel e logo depois uma 3º continuação sem Paul Walker, até então sempre ignorando. Foi somente a partir do 4º capítulo que eu realmente comecei a prestar atenção e notar como essa franquia cresceu e se tornou um dos melhores entretimentos no cinema hoje em dia.

Sinopse: “Agora que Dom e Letty estão em lua de mel e Brian e Mia se retiraram do jogo – e o restante da equipe foi exonerada – o time segue com uma vida normal. Mas, quando uma mulher misteriosa, seduz Dom para o mundo do crime, ele parece não conseguir escapar e a traição das pessoas próximas à ele fará com que todos sejam testados de uma forma como nunca antes foram.”

Depois da ótima direção de James Wan (Invocação do Mal) no último filme, foi deixado para F. Gary Gray (Straight Outta Compton) a responsabilidade de deixar o filme mais insano que os anteriores. E senhores, ele conseguiu. Passando por locações incríveis como Cuba, Nova Iorque e Islândia ele conseguiu fazer cenas de ação das mais incríveis possíveis, desde a perseguição de carros hackeados a incrível perseguição com um submarino nuclear, fazendo com o que o telespectador vibre e caia na gargalhada com cenas maravilhosas. Ficam aqui meus parabéns, porque às 2h e 16 min de filme passam bem rápido.

O elenco também continua excelente, com destaque para o Tyrese Gibson (Transformers) que vem sempre com os melhores diálogos e piadas, impossível não rir com ele. A interação de Dwayne “The Rock” Johnson (Moana – Um Mar de Aventuras) e Jason Statham (Mercenários) também é um ponto alto, sempre trocando ofensas que te deixa só com vontade de ver um embate no futuro, e aproveitando fica aqui uma das minhas críticas ao filme, não gostei de como fluiu a humanização do personagem dele, fizeram parecer que nem tinha matado um dos companheiros do grupo em filmes anteriores, todos esqueceram e é bola pra frente.

E o filme também tem novas adições como Helen Mirren (A Rainha), a sempre linda Charlize Theron (Mad Max: A Estrada da Fúria), uma daquelas vilãs que você ama odiar, e também Scott Eastwood (Esquadrão Suicida) que para mim foi o personagem mais fraco de longe, e aposto que ele foi incluído para ser o novo Paul Walker, e pelo menos nesse filme ele não funciona. De quebra ainda temos a volta de outros personagens do passado da franquia, o que vai deixar os fãs felizes.

Após a morte do Paul Walker nas gravações do 7º filme, estava muito curioso para saber como seria essa 8º continuação, afinal ele era um dos alicerces da trama e figura principal junto com o Vin Diesel. Para a minha surpresa eu nem lembrei dele durante o filme, e se não citassem o nome do personagem durante o filme, juro que não iria nem lembrar. Fato que deixa a franquia com ainda mais fôlego para mais longas, e digo até que se o Vin Diesel também sair, ainda sim terá muita história pela frente.

Basta saber se a treta entre Vin Diesel e The Rock, que rolou nos bastidores do filme, vai continuar. Esperemos que não, afinal uma temática forte do filme é justamente a “família”, o que torna a situação até um pouco irônica.

Para quem é fã da franquia é mais do que válida a ida ao cinema, para quem não gostou dos outros é melhor nem perder seu tempo