Transformers 5: O Último Cavaleiro

Já estamos no quinto filme da franquia dos robôs mais legais que existem. Franquia que começou em 2007 (Transformers) e teve suas continuações em 2009 (Transformers: A Vingança dos Derrotados), 2011 (Transformers: O Outro Lado da Vida), até aqui com Shia Lebouf como protagonista. A partir de 2014 (Transformers: A Era da Extinção) com Mark Whalberg no papel principal e finalmente 2017 (Transformers: O Último Cavaleiro). Sempre com a direção de Michael Bay o filme tem se mostrado cada vez maior epicamente, e só consigo me perguntar o que mais falta de gigantesco para ser enfrentado pelos robôs heróis.

Sinopse: O gigante Optimus Prime embarcou em uma das missões mais difíceis de sua vida: encontrar, no espaço sideral, os Quintessons, seres que possivelmente são os responsáveis pela criação da raça Transformers. O problema é que, enquanto isso, seus amigos estão precisando de muita ajuda na Terra, já que uma nova ameaça alienígena resolveu destruir toda a humanidade.

Vou começar a falar pela parte que mais me incomodou no filme: Michael Bay. Eu já fui muito fã de seu trabalho, amo filmes como Bad Boys e A Rocha, e gosto muito também do primeiro filme dos Transformers, mas daí em diante, ele entrou em um estado de megalomania extrema. Tudo tem que explodir o tempo todo, até o som de um livro sendo colocado na mesa vira um estrondo gigante (essa cena existe mesmo).

A edição do filme é rápida demais, não consegui acompanhar tudo o que acontece, e o excesso de personagens também é muito prejudicial pro filme. Eles são simplesmente tacados e não importa o que acontece com eles, tem gente que é simplesmente esquecida durante o longa e isso também me deixou um pouco incomodado. E como todo o filme é um clímax eu achei que tivesse passado 5 horas dentro do cinema quando só passei 2h e 30 min.

Agora acho que já posso falar das coisas que gostei – que também não foram poucas. Esse filme deveria ser trocado de nome e ser chamado Optimus Prime (líder dos Autobots), por que mesmo que ele apareça pouco, ele é sempre o responsável pelas melhores cenas, daquele tipo que faz arrepiar. Sem falar também no dragão de três cabeças que é formado, que resulta em uma cena muito legal. Mesmo que eu tenha falado mal do Michael Bay ali em cima, eu tenho que elogiar quando merecido, e tem sequências que realmente são incríveis.

Gostaria de destacar os novos reforços do elenco como a menina Isabela Moner e Anthony Hopkins. A primeira é simplesmente carismática e claramente está ali pra continuar por muito tempo na franquia, e o segundo, claramente está se divertindo muito, pelo menos é o que eu achei. A cena dele com o seu mordomo robô explicando a história é sensacional, confesso ter sido a parte que mais ri com vontade. A outra estreante, Laura Haddock, faz o básico, e entra como mais um fetiche de Michael Bay com mulheres lindíssimas de salto alto salvando o dia. E Mark Whalberg faz o dele, (gosto muito dele em cena).

Sabendo que o filme foi gravado 98% do tempo com câmeras IMAX, acredito que a melhor forma de aproveitar esse longa é ver em um cinema IMAX. A experiência realmente é única e é sempre válida. Agora vamos esperar pela próxima continuação e um filme solo do Bumblebee que já está na agenda. Michael Bay já anunciou que não dirigirá o próximo e Mark Whalberg também disse que não estará no próximo filme, o que me faz pensar em como serão os próximos.

PS: Se curtiu todos os outros vai certamente amar, e tem uma pequena cena no meio dos créditos indicando a continuação.