Sombra Lunar

Sombra Lunar estreou no catálogo da Netflix em setembro de 2019, dirigido por Jim Mickle (Julho Sangrento) e estrelado por Boyd Holbrook (O Predador). O filme chegou de forma modesta e sem grande estardalhaço na plataforma de streaming e nos traz uma história de ficção científica na veia. Quem me acompanha sabe o quanto sou fã do gênero e para mim tudo que vem disso é um prato cheio. O resultado final foi que eu gostei do que vi, mas que ao final se torna simplesmente esquecível.

Sinopse: “Determinado a se tornar detetive, o policial Thomas Lockhart (Boyd Holbrook) segue os rastros de um misterioso serial killer que ataca a cada nove anos. Os crimes desafiam qualquer explicação científica e a obsessão de Lock em descobrir a verdade ameaça destruir sua carreira, sua família e sua sanidade.”

Esse é o tipo de filme que é estragado no trailer, pois toda e qualquer dúvida que você tenha no início dele, é respondido apenas o vendo. Tudo bem que a sinopse também estraga um pouco, mas faça como eu e vá vê-lo sem saber muita coisa. Quando comecei a ver e logo que saquei a trama principal, fui remetido imediatamente a Doctor Who (série inglesa que está no ar há anos). Nele, temos uma sequência de episódios que é exatamente a ideia proposta nesse longa. Isso me deixou muito curioso em como iria acabar (ou começar) e me deixou triste ao saber como iria começar (ou acabar). Minha última frase te deixou confuso? Ao assisti-lo você entenderá o que eu quis dizer.

A explicação para os eventos científicos ocorridos aqui é bem qualquer coisa. Apenas aceitamos e seguimos em frente para conseguirmos nos conectar com a história. Por outro lado, uma questão muito interessante é um possível levante de supremacistas brancos contra os negros que desde o início se fazem presentes clamando justiça para com os seus. Esse mote nos parece apenas um pano de fundo do momento, mas se mostra bem importante, inclusive para os rumos tomados no longa e o porque de certas ações terem sido tomadas.

Não sei se irei chatear alguém, mas Boyd Holbrook não consegue me cativar como ator. Sempre faz papéis parecidos como o cara obcecado por determinado assunto e que nunca terá paz até resolver o problema. Pode ser implicância minha, mas não gosto de sua atuação. Apesar de minhas reclamações evidentes, achei o filme bem ok. Perfeito para dias sem ter o que fazer e que você não faz ideia de que filme quer assistir. Irá diverti-lo e fazer com que esqueça o que viu logo depois.