Pantera Negra

A ansiedade sempre cresce quando o assunto é um novo filme da Marvel. Considero certa,  a diversão e todo o tempo gasto investido neles. Quando vou vê-los eu estou sempre muito empolgado e curioso com o que veremos em tela. Para a minha alegria (e acredito que de muitas pessoas também), temos aqui mais um ótimo filme com um ótimo protagonista e com um excelente elenco de apoio, onde temos grandes cenas de ação e ainda uma trama politica, mesmo que esteja no plano de fundo da tela.

Sinopse: “Após a morte do rei T’Chaka (John Kani), o príncipe T’Challa (Chadwick Boseman) retorna a Wakanda para a cerimônia de coroação. Nela são reunidas as cinco tribos que compõem o reino, sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o atual governo. T’Challa logo recebe o apoio de Okoye (Danai Gurira), a chefe da guarda de Wakanda, da irmã Shuri (Laetitia Wright), que coordena a área tecnológica do reino, e também de Nakia (Lupita Nyong’o), a grande paixão do atual Pantera Negra, que não quer se tornar rainha. Juntos, eles estão à procura de Ulysses Klaue (Andy Serkis), que roubou de Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás.”

O “hype” em cima de um novo herói da Marvel sempre pode prejudicar um pouco as expectativas em torno dele. Apesar de te me frustrado um pouco quanto isso, não decepciona nem um pouco. A mesma fórmula mostrada em outros longas está aqui, embora seja um pouco mais sério que os últimos filmes da franquia ele ainda tem pequenos toques de humor, sempre de uma forma orgânica e nunca soando forçado.

As cenas de ação são muito boas, principalmente a cena do cassino e a perseguição de carro que sem dúvidas já considero uma das coisas mais legais vistas ultimamente. Um ponto fraco são os efeitos especiais em torno do próprio personagem. É muito nítido ver que  é um boneco digital ali e isso pode incomodar os mais atentos. A trama política envolvendo Wakanda (país natal do Pantera Negra) é pouco explorada, mas não menos importante. Certamente ela terá mais implicações nos futuros filmes da Marvel. Afinal um país com tecnologias de ponta não ficaria escondido para sempre.

O elenco  é maravilhoso. Acredito que é o melhor elenco de um filme solo de um herói Marvel. Impossível não se apaixonar pela Shuri, irmã do herói e responsável pelos aparatos tecnológicos do mesmo, que aqui é vivida por Letitia Wright (da série Black Mirror); e também será facilmente rápido gostar de Okoye, vivida por Danai Gurira (da série The Walking Deade) e Nakia, vivida por Lupita Nyong’o (vencedor do Oscar de melhor atriz por 12 Anos de Escravidão). Destaque também para os vilões vividos por Andy Serkis (da trilogia Planeta dos Macacos) e Michael B. Jordan (que já havia trabalhado com o diretor Ryan Coogler em Creed) que são odiáveis e carismáticos no limite. E não posso esquecer do protagonista vivido por Chadwick Boseman (Deuses do Egito) que aqui faz o papel de um novo rei com algumas dúvidas se deve se tornar o herói ou apenas tomar conta do seu povo mantendo-o longe do resto do mundo.

Resumindo, o filme é lindo em diversos aspectos. Excelente trilha sonora, fotografia linda, figurinos que poderiam virar moda em qualquer lugar. Tem pequenos defeitos já citado aí em cima, mas não atrapalha em nada a diversão. Os fãs vão certamente amar e quem não for fã, paciência.

PS: O filme tem 2 cenas pós-crédito.