Palm Springs
Palm Springs estava na minha lista desde 2020, ano em que ele foi lançado. Ele chamou minha atenção por ter sido indicado ao Globo de Ouro em 2021 e por ter o Andy Samberg (Brooklyn Nine-Nine) que é um ator do qual gosto muito. Lembro de ter visto o trailer na época também, mas quando fui ver agora eu tinha esquecido sobre do que se tratava. Essa foi a melhor coisa do mundo para mim, pois ele começa estranho demais, mas logo entendemos o porque. Já adianto e digo que é uma comédia que vale muito a pena ser vista.
Sinopse: “Nyles (Andy Samberg) é um homem relaxado e sem preocupações. Quando em um casamento em Palm Springsele conhece Sarah (Cristin Milioti), a relutante madrinha do casamento, ele se vê incapacitado de deixá-la ou deixar o local.”
Essa sinopse é excelente porque não diz nada. Já digo também que é impossível resenhar sobre ele e não contar sobre o que é. Caso ainda queira manter o mistério sem saber de nada, pare por aqui. Vá vê-lo sem saber. A experiência vai valer a pena.
Caso ainda esteja aqui, vou falar mais sobre ele. Comecei o filme sem entender direito as coisas. Tive a impressão por um momento que o nosso protagonista fosse Deus ou algo assim. Porque a impressão que dá é que ele sabe exatamente tudo o que vai acontecer. É estranho, mas já consegue nos tirar uns sorrisos na cara por causa disso. Não demora muito e entendemos exatamente do que se trata. Ele é um desses longas do gênero “dia da marmota”. Ou seja, o dia fica se repetindo infinitamente, daí a sua habilidade de saber o que vai acontecer.
Ele vivia nesse looping infinito sozinho até que ele ganha uma companhia sem querer. A madrinha do casamento, vivida por Cristin Milioti (How I Met Your Mother), acidentalmente caiu nessa maluquice. Esse é o mote principal que gira a trama e que dá a oportunidade para ótimas piadas e para um ótimo desenvolvimento amoroso que chega a ser fofo e muito estranho. Tem mais uma pessoa presa com eles, mas aí veja o longa para saber mais. Só posso dizer que é bem engraçado.
Eu fiquei pensando sobre o tempo em que eles ficaram presos dentro desse dia. Do momento que o filme começa até o seu clímax, acredito que tenha se passado muito tempo, pois o tempo que faz com que eles aprendam muitas coisas científicas é gigante. A minha cabeça dá um nó muito maior quando tento mensurar o tempo em que o personagem do Andy Samberg está ali. Para se ter uma ideia ele esqueceu até o que ele fazia da vida antes disso. É tempo demais.
Palm Springs merece muito ser visto. Ele é bem divertido e nos dá aquela sensação de “good vibes” no final. O gênero pode ser batido, mas aqui ele consegue trazer um frescor a mais e isso é muito bem-vindo. Os nossos protagonistas são excelentes e levam o filme nas costas. Pior que eu me senti que me apeguei muito a eles. Isso fez com que a minha torcida por eles fosse real. A química é tão boa que gostaria que isso passasse para a vida real.