Paixão Obsessiva

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A primeira coisa que pensei ao ver o trailer desse filme foi na semelhança com os filmes lendários do Supercine da Rede Globo. Aquele thriller de casal feliz que se vê ameaçado pela ex maluca do noivo. Não estava errado, passaria fácil no fim de noite de sábado, mas tirando esse detalhe, até que o filme é bem executado e dá pra curtir bastante.

 

Sinopse: “Tessa Connover, tenta lidar com o fim de seu casamento enquanto seu ex-marido, David , resolve se casar com Julia Banks, fazendo com que sua nova companheira passe a viver na casa que um dia compartilharam e a conviver com sua filha, Lilly. Julia, por sua vez, tentando se adaptar a sua nova situação como esposa e madrasta, acredita ter finalmente encontrado o homem dos seus sonhos e que pode ajudá-la a esquecer seu passado conturbado. Mas o ciúme doentio de Tessa tem tudo para transformar o sonho de Julia em seu maior pesadelo”

 

O enredo tem alguns toques de originalidade, e considero esse detalhe a melhor coisa do filme. A trama realizada por Tessa Connover (Katherine Heigl de “Ligeiramente Grávidos”) realmente é boa, sendo sádica o suficiente para trazer o passado de Julia (Rosario Dawson de “Sin City”) a tona, transformando uma vida pacata em um verdadeiro pesadelo. Outro ponto alto é o embate entre as duas atrizes, que por sinal estão lindas nesse filme. A alfinetada é tanta que dá até pra sentir o “tapa na cara”.

 

A direção do longa cabe a Denise Di Novi, produtora de filmes como “Amor a Toda Prova” e “Golpe Duplo”. Ela aqui faz o arroz com feijão, somente o básico. Não compromete e também não faz nada realmente marcante.

 

Algumas pessoas veem o clichê, como algo ruim. Acredito que quando mal executado, realmente se torne ridículo. Nesse caso não prejudica, mas dá aquele ar de déjà vu, e me faz pensar algo como: “já vi isso em algum lugar”. Se quiserem ir para cinema somente pra se divertir, acho que vale a ida.