Oferenda ao Demônio

Oferenda ao Demônio” é um filme de terror diferente apesar do uso de clichês do gênero. Por se passar em meio a uma comunidade judaica ortodoxa, algo pouco conhecido para a maioria do público, somos levados a um mundo com rituais religiosos, costumes e hábitos interessantes. Por esse ponto, acaba sendo um pouco instrutivo. Culpa, arrependimento e intolerância religiosa também são abordados de forma leve.

Arthur (Nick Blood) é filho de Heimish (Paul Kaye),  dono de uma funerária com quem rompeu por ter se casado com uma mulher não judia. O casal volta para a casa de Heimish, onde no porão fica localizada a funerário, esperando um bebê. Após um homem fazer um pacto com uma entidade e morrer, acontecimentos sinistros se dão na funerária e na casa.

 

O longa do jovem diretor britânico Oliver Park, utiliza bastante o recurso jumpscare (sustos fáceis), e muito bem o recurso de luz e sombra, além da brilhante ideia de utilizar uma funerária como locação, já que é um lugar que naturalmente já causa desconforto no imaginário coletivo.

Com atores pouco conhecidos, cores, recursos e efeitos especiais muito bem utilizados o filme diverte e assusta, valendo a ida ao cinema, mas não passa disso. A história é confusa e conta com vários furos em um roteiro pouco crível até mesmo no universo criado pela narrativa.