Em 1987, com o boom dos filmes de serial killer (Sexta-feira 13), ficção científica e espaço como a auspiciosa franquia “Alien”, – que naquele ano já contava com 3 longas, no auge do reinado dos brucutus como “Rambo”, chegou aos cinemas “ O Predador”, que misturava a temática do serial killer com muita ficção cientifica e ainda protagonizado pelo fortão do momento, o austríaco Arnold Schwarzenegger.

Na trama um grupo de fuzileiros chega em uma selva na Guatemala quando de repente mortes estranhas começam a acontecer, o pior, é que diferente de uma guerra comum, o inimigo parece ser invisível e possuir tecnologia extremamente avançada.

Diferente dos outros filmes da franquia que viriam depois, este foca mais na ação, comportamento de guerreiros e como a inteligência acaba vencendo a força bruta. Se nos próximos seremos introduzidos ao mundo dos predadores e haverá maiores explicações de quem eles são, aqui não há tempo, o importante é sobreviver.

Em diversos momentos parece um filme de guerra com muito tiro, mas logo depois o longa vai abordando o modo caçador e fazendo inteligente alusão ao comportamento predatório do ser humano de caçar por diversão e colecionar a carcaça de seus abates. É utilizada a elipse do monstro como foi feito em “Tubarão“(1975) de Steven Spielberg, tanto na primeira parte do filme quanto no trailer, a surpresa de quem ia ao cinema na época era gigantesca e impactante

Todas as nuances da trama e resoluções não ficam nem um pouco por conta da percepção e inteligência de quem o assiste, “O Predador” deixa tudo extremamente mastigado e de fácil deglutição para quem busca o puro e simples divertimento.