O Dia do Atentado
Nos dias de hoje é simplesmente muito difícil ver um filme sem ter visto o trailer antes, eu sofro muito por causa disso, basicamente porque os trailers entregam demais. Dessa vez foi diferente, fui ver esse filme sem saber exatamente nada sobre ele, só sabia que era baseado em fatos reais, e nem sabia sobre que fatos seriam. Em pouco tempo descubro que é um filme sobre o atentado durante a Maratona de Boston, ocorrida em 2013, e só nesse momento eu entendi o que iria ver.
Sinopse: “Após os atentados terroristas à Maratona de Boston em 2013, um grupo formado pelo Sargento da Polícia Tommy Saunders (Mark Wahlberg), o Agente Especial Richard Deslauries (Kevin Bacon), o Comissário da Polícia Ed Davis (John Goodman), o Sargento Jeffrey Pugliese (J.K. Simmons) e a enfermeira Carol Saunders (Michelle Monaghan) se une aos bravos sobreviventes para identificar e capturar os responsáveis pelo ataque terrorista antes que eles possam fazer novas vítimas.”
O início do longa me dá uma grande sensação de ver um filme feito para a TV, pois mostra o cotidiano de pessoas diferentes que não se conhecem sem muito sentido ou propósito, mas logo isso muda. Quando se dá início a maratona e quando explodem as bombas você percebe que não será um filme qualquer, e todo aquele clima familiar simplesmente some e abre espaço para um outro tipo de filme. A direção de Peter Berg (Hancock) nos coloca bem imersivo nesse acontecimento e nos dá um alto grau de terror, nos fazendo questionar o que faríamos em uma situação dessa.
Após a cena principal a película se torna uma grande história de captura aos culpados. Eu lembro de poucas coisas do atentando, mas é incrível saber de tudo o que aconteceu e como foi difícil chegar na resolução desse caso. Os atores principais mencionados ali em cima não comprometem e fazem o seu básico, o suficiente para nos passar todo aquele sentimento de angústia e de justiça que toda pessoa normal deseja.
O nome do filme no seu original é chamado de “Patriots Day” (Dia dos Patriotas em uma tradução livre). Esse título reflete muito o sentimento americano. Eles adoram mostrar todo o sentimento patriótico que possuem e nada como um longa como esse para mostrar essa paixão. Esta tecla é batida em todo momento e deixa claro que se não fosse esse sentimento patriótico, as coisas talvez não tivessem acabado de uma forma boa.
Um bom filme e duvido você não chorar com um mini documentário ao final do filme.