Mulan (2020)
Ao assistir a um “live action” da Disney nós esperamos determinado formato, no mesmo estilo que foi entregue em “A Bela e a Fera” (2017), “Alladin” (2019), “Cinderella” (2015) dentre outros, independente do gosto dos fãs. Porém, isso não acontece em “Mulan” (2020). A Disney nos entrega um ótimo filme porém mais ao estilo “O Clã Das Adagas Voadoras” e nem um pouco no padrão Disney com fantasias e música.
Sinopse: Mulan é uma moça pouco convencional que sonha em poder lutar, porém em sua cultura uma mulher desonra sua família se não se casar. Quando seu pai é convocado para lutar pela China, Mulan se passa por homem se alistando em seu lugar por temer pela saúde do pai. Lá ela deve provar que é tão boa quanto qualquer guerreiro. O exercito inimigo conta com a ajuda de uma bruxa.
O elenco é impecável, as cenas de luta estão extremamente bem coreografadas. Jogada esperta foi colocar veteranos do cinema no elenco como é o caso de Jet Li (Lutar Ou Morrer), Jason Scott Lee (Dragão – A Vida De Bruce Lee),Rosalind Chao (O Clube Da Felicidade e Da Sorte),Tzi Ma (The Man On The High Castle), Gong Li (Memórias De Uma Gueixa). Outra escolha acertada foi na protagonista interpretada por Liu Yifei que apesar de ter 33 anos passa todo o jeito doce de uma menina bem nova, sonhadora e forte.
O grande acerto dos realizadores do filme foi o grande respeito dado a cultura da China e a presença de tantos atores de origem chinesa no elenco ao invés da tão criticada americanização dos personagens e apropriação cultural.
Com certeza fãs de filmes de luta, artes marciais e superação vão gostar de “Mulan”. O que não da para esperar sem o risco da decepção é a magia e o romance típico dos filmes de princesas da Disney. O longa é muito bem intencionado porém contém alguns furos no roteiro que acaba sendo mal executado em alguns momentos. Uma pena pela grandiosidade e beleza da produção.