Maze Runner – A Cura Mortal

Após o filme ser adiado devido ao grave acidente ocorrido com Dylan O’Brien (Horizonte Profundo: Desastre no Golfo), onde dizem que foi atropelado por um carro (cena na sequência inicial do filme), enfim temos a terceira parte de Maze Runner saindo nos cinemas. Franquia vinda dos livros, onde foram escritos por James Dashner obtendo um enorme sucesso mundial. Felizmente temos aqui um ótimo desfecho deixado pelos dois longas anteriores, honrando os outros e tendo um ótimo final.

Sinopse: “No final épico da saga Maze Runner, Thomas lidera seu grupo de Clareanos em fuga em sua missão final e mais perigosa até então. Para salvar seus amigos, eles devem invadir a lendária Última Cidade, um labirinto controlado pela CRUEL que pode vir a ser o labirinto mais mortal de todos. Qualquer um que o complete vivo, receberá respostas às perguntas que os Clareanos têm feito desde que chegaram ao labirinto.”

Simplesmente achei o filme ótimo, apesar de ter falhas de roteiro e usar soluções deus ex machina (quando a solução aparece do nada sem uma explicação anterior), mas nada disso chegou a me incomodar, muito pelo contrário. Usarem soluções desse tipo serviu justamente para vibrarmos mais e mais com nossos heróis principais. Consegui me focar na parte que realmente me divertiria em um filme de ficção. Temos aqui um longa cheio de ação, com grandes momentos de tensão e uma forte veia de amizade em que você acaba comprando toda a dor e angústia dos personagens.

Temos aqui um final mais do que decente para a trilogia. De todas essas franquias adolescentes com um mundo pós-apocalíptico de pano de fundo, como Jogos Vorazes e Divergente, eu diria que Maze Runner é a melhor. Até posso estar polemizando e exagerando com tamanha afirmação, mas foi o que mais conseguiu me prender, e que me fez torcer pelos personagens, e tudo isso com o final do mundo rolando como pano de fundo.

Se viu os anteriores, tem obrigação de ver este também. Após o primeiro e excelente “Correr e Morrer” (2014) e o segundo “A Prova de Fogo” (2015), que diria que foi o mais fraco. Temos aqui um final grandioso e coerente com toda a franquia, onde acredito que deixará quem acompanhou os dois anteriores bem felizes. Caso já tenha lido os livros eu nem preciso dizer o quanto este filme é bom, provavelmente já leu e sabe tudo o que vai acontecer.

Devo confessar que fiquei com uma vontade enorme de ler os livros.