Maligno
Quando se fala no diretor, roteirista e produtor James Wan (Jogos Mortais) nos vem a mente seus famosos trabalhos no gênero terror. Como é o caso das franquias “Invocação do Mal” e “Sobrenatural” semelhantes entre si e ao mesmo tempo bem diferentes. Quando anunciado o mais novo filme de Wan o fã corre para o cinema sabendo o que esperar. Seguindo o mesmo estilo de seus predecessores, porém com inovações e inclusão de slasher, “Maligno” consegue dar vários sustos e deixar o espectador curioso até o fim.
Na trama, Madison (Annabelle Wallis) é uma enfermeira de trinta e poucos anos que está grávida. Depois de ter sofrido vários abortos, Madison vive um relacionamento abusivo. Depois de seu marido lançá-la na parede fazendo com que bata a cabeça com força, Madison fica desacordada. Nesse momento seu marido é assinado por algo ou alguém. Quando a moça acorda no hospital tendo perdido o bebê, fatos estranhos começam a acontecer envolvendo um passado do qual ela não se lembra e vários assassinatos.
Diferentes da maioria dos filmes de Wan que focam em possessões, este longa mistura gore e slasher à um grande mistério. O longa diverte e instiga, porém, há uma barriga no meio da trama. O desfecho é bem explicado, mas deixa alguns furos. Para aproveitar este filme ao máximo é preciso esquecer qualquer noção de lógica.
“Maligno” é uma boa ideia, com elenco afiado e todos os elementos necessários a um bom filme de terror, porém está longe de ser o melhor trabalho de James Wan, que pelo final que escolheu parece querer fazer de “Maligno” sua próxima franquia.