Jungle Cruise

Por mais que não pareça, tudo o que a Disney faz tem um propósito. Ela já fez alguns filmes baseados em brinquedos de seu parque. Como exemplo, posso citar o sucesso do Piratas do Caribe, Mansão Mal-Assombrada e a animação Dinossauro. Para que parar aí, não é mesmo? “Vamos criar mais uma franquia com mais uma atração de nosso parque”. A escolha agora foi Jungle Cruise e ainda chamaram o Dwayne Johnson (Jumanji: Bem-Vindo à Selva) para o papel principal. Juntou a fome com a vontade de comer. Não conferi o seu resultado nas bilheterias, mas acredito que tenha feito um certo sucesso, mesmo com a pandemia assolando por aí.

Sinopse: “A Dra. Lily Houghton pede a ajuda do sagaz capitão Frank Wolff para levá-la à Amazônia em seu barco em ruínas. Juntos, eles procuram por uma árvore ancestral que detém o poder de curar – uma descoberta que deve mudar o futuro da medicina.”

Já usei demais por aqui em minhas resenhas o termo “filme Sessão da Tarde”. Toda vez que eu escrevia isso a pessoa entendia o que eu queria dizer. Dessa vez vou mudar o termo, mas ainda assim irão entender. Dessa vez vou chamá-lo de filme “Temperatura Máxima”. Filme grandioso e muito aventuresco. Vai passar de 6 em 6 meses nas tardes de domingo na TV aberta. Esse longa lembra demais uma junção de A Múmia com os Piratas do Caribe. Juntando isso ao The Rock (Dwayne Johnson) temos a fórmula completa para o termo que usei.

Não consigo falar mais nada a mais sobre ele do que isso. Ele é cheio de clichés, mas bem divertido para o que se propõe. Um legítimo longa de verão americano. 2 horas no cinema com pipoca e com total abstração da vida mundana. A história é batida, mas que aproveita muito as paisagens pelo qual passam. A busca por uma flor rara que irá mudar os rumos da ciência no mundo. Com isso, passamos por lugares exóticos com pessoas e animais mais exóticos ainda.

Os atores dão o seu melhor para o que é proposto e ainda tem espaços para destaques, ou melhor, destaque. Os protagonistas estão fazendo o que eles sabem fazer de melhor, mas eu quero falar um pouco do Jesse Plemons (Judas e o Messias Negro). Ele é aquele ator que todo mundo já viu por aí, mas que não lembra de onde e que nem sabe o nome dele de verdade. Aqui, ele faz o vilão caricato da aventura e devo dizer que ele é a melhor coisa do filme. Ver ele atuando tem se tornado cada vez melhor. Ainda espero um papel de protagonista para ele por aí.

Em contraponto a isso, temos um Paul Giamatti (Anti-Herói Americano) completamente desperdiçado. Ele só aparece em 2 momentos e isso é ridículo se comparado ao tamanho do ator. O resto faz seu feijão com arroz sem nenhum destaque a mais.

Com isso eu termino minha resenha parecendo tudo muito raso, mas essa foi a minha sensação dele. Divertido, mas passável. Apenas uma boa diversão momentânea.

Jungle Cruise já está no catálogo da Disney +.