Apesar de ter ganho notoriedade nos Estados Unidos ao ser indica a prêmios  no Critics Choice Super Awards, Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films, Hollywood Critics Association dentre outros, aqui no Brasil não teve grande repercussão. A trama gira em torno de um trio de pessoas bem diferentes. A psicóloga forense Kristen (Katja Herbers) que é convidada pelo seminarista David Acosta interpretado pelo ator Mike Colter, conhecido por seu papel na série “Luke Cage” e Ben (Aasif Mandvi) um cético, gênio da tecnologia. O trio trabalha para o vaticano investigando a fundo a veracidade de possessões.

“Evil” brinca o tempo todo com a realidade do mal de forma inteligente pelas mãos do diretor fulano (tal coisa). Apesar do nicho possessão demoníaca já ter sido hiper explorado em séries e filmes, aqui ganha cara nova. Os episódios investigam casos independentes, com alguns desdobramentos que se linkam entre-si, mexendo também os problemas internos dos protagonistas. Quase tudo parece envolver o vilão Dr.Leeland interpretado por Michael Emerson (Lost).

O mote da trama é questionar o tempo todo se estamos vendo demônios ou apenas pessoas ruins, explorando a linha tênue que separa um possuído de um psicopata. No fim de cada episódio tanto o expectador quanto os personagens decidem em que acreditar. Pena que ao fim da temporada, o diretor decide nos dar algumas explicações tirando essa aura de mistério que dava o tom assustador à trama

“Evil” aposta também em referências à vários medos explorados em outros filmes e séries de terror como pesadelos, tabuleiro ouija, correntes do mal pela internet, terror noturno, monstro que sai de um milharal, cultos, aparições fantasmagóricas, bebês demoníacos, dentre outros.  A série já conta com uma segunda temporada sem previsão de estreia no Brasil.