Acredito que qualquer um que vá ler essa resenha já tenha ouvido ao menos falar no termo kpop. Caso não saiba o que é, deixo um pequeno resumo dizendo que é um estilo musical popular da Coreia do Sul que dominou o mundo enquanto você piscava os olhos. Digo isso porque foi assim comigo. Do nada, para onde eu olhava tinha uma banda do estilo e me perguntei se eu estive em coma por ter perdido essa nova revolução musical que explodiu no mundo todo. Entre os grupos mais conhecidos temos o Blackpink, alvo principal desse documentário.

Sinopse: “Blackpink: Light Up the Sky é um documentário que retrata a ascensão exponencial do grupo sul-coreano BLACKPINK, acompanhando o grupo desde o início de sua carreira até sua atuação no Festival Coachella de 2019, sendo o primeiro grupo feminino de K-pop a subir no palco.”

Pouca gente sabe, mas tenho curtido bastante esse gênero musical. Embora ache muitos grupos genéricos por aí, tem aqueles que se destacam por ser realmente de boa qualidade. Posso citar entre os que realmente gosto, o BTS e o próprio Blackpink. Lembrando que gosto é gosto, e o que para mim é bom para você pode ser horrível e vice-versa, mas se você está lendo isso aqui é porque ao menos deve curtir o objeto principal dessa resenha.

Comecei a vê-lo achando que era um documentário mostrando os bastidores de algum show do grupo, no caso, o show que fizeram no Coachella. O Blackpink se tornou o primeiro grupo de kpop a se apresentar no festival e por isso devo ter achado que seria isso. Cometi um erro honesto, mas recebi um documentário mais amplo contando a origem do grupo e a origem de cada uma das integrantes. O mais curioso é vê-las no palco todas sexy e confiantes e no filme o lado simples e tímido de cada uma. Tudo isso explode na tela de uma forma meiga e apaixonante.

Ver o processo de treinamento delas me pareceu muito estressante. Na Coreia do Sul existem empresas especializadas em treinar pessoas para participar de super-grupos como esse. Isso não deveria me chocar, pois me parece um business honesto e lucrativo para todos, mas ver o quanto elas sacrificaram na vida para estarem onde estão me soa até um pouco cruel. Tudo bem que para elas deu certo, mas imagina quantas pessoas não devem alcançar tal fama. É perceptível que a falta de uma vida normal afeta elas de uma forma muito melancólica em diversos momentos.

Eu já gostava delas e após conhecê-las melhor através desse longa documental me fez ser mais fã ainda do que elas fazem. Não sou um adorador fervoroso, mas posso dizer que gosto bastante do som que fazem. Esse documentário é recomendado para os fãs do grupo. Caso você odeie elas ou até mesmo qualquer coisa do kpop, passe longe. Caso esteja curioso, vale também a olhada. Quem sabe você também não saia como o maior fã dessas meninas.

Blackpink: Light Up The Sky se encontra no catálogo da Netflix.