As Agentes 355

As Agentes 355 já está na fila de espera da estreia faz um tempinho também. Era para ter estreado em janeiro de 2021 e foi adiado um ano. Embora eu tenha gostado dele, acredito que ele se beneficiaria melhor se tivesse sido lançado em algum streaming. Sinto que ele não terá uma carreira nas salas de cinema tão boa assim. Mesmo que contenha um elenco feminino de causar inveja a qualquer outro. Conseguiu me divertir, mas ele passa longe de ser memorável e um destaque do gênero.

Sinopse: Quando uma arma ultrassecreta cai nas mãos de um grupo de mercenários que ameaçam o mundo, a agente da CIA Mace Brown (Jessica Chastain) terá que unir forças para uma missão letal com a agente alemã Marie (Diane Kruger); a ex-membro do MI6, especialista em computadores, Khadijah (Lupita Nyong’o); a psicóloga Graciela (Penélope Cruz), e com Lin Mi Sheng (Bingbing Fan), uma mulher misteriosa que está rastreando todos os seus movimentos. Esse grupo de mulheres fará qualquer coisa para proteger o mundo, mesmo que isso custe suas vidas.”

Por muito tempo eu fiquei me perguntando sobre o nome desse filme: “As Agentes 355”. Por que esse número se designa a elas? Não consegui achar uma explicação na internet e fiquei com a do filme mesmo. Nele diz que a primeira espiã mulher de George Washington na Revolução era chamada de Agente 355 porque queriam que ninguém soubesse o verdadeiro nome dela. Por isso, elas resolvem se denominar assim devido aos acontecimentos que ocorrem durante a história.

Esse longa tem tudo o que está na cartilha do gênero espionagem. Temos perseguições, traições, muita luta corpo a corpo, uma trama de cunho internacional, cenas boas de tiroteio e muitas femme fatales. Como gosto disso ele me deixou bastante satisfeito. Como disse anteriormente, está longe de ser uma obra memorável, mas consegue divertir e entreter proporcionalmente ao que se propõe. Diria até que tem alguma falha de roteiro aqui e ali, mas não me prejudicou no seu todo.

A ideia de colocar as mulheres no comando aqui é muito bem-vinda. Ver mulheres caindo no pau e dando dentro com qualquer um é bem satisfatório. Ainda mais com um elenco como esse. Jessica Chastain (A Hora Mais Escura), Diane Kruger (Bastardos Inglórios), Lupita Nyong’o (12 Anos de Escravidão), Penélope Cruz (Vanilla Sky) e Bingbing Fan (X-Men: Dias de um Futuro Esquecido) formam o grupo de heroínas que ajudarão salvar o mundo. Completam o elenco Sebastian Stan (Capitão América: O Soldado Invernal), Edgar Ramírez (Jungle Cruise) e Jason Flemyng (Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes).

Apesar de não ter lido nenhuma crítica por aí, tenho visto que a recepção perante a classe está bem baixa. Consigo entender o porque de não achá-lo maravilhoso e estupendo, mas não consigo compreender o fato de taxarem como algo muito ruim. Na minha humilde opinião, está longe de ser algo tenebroso. Me divertiu bastante, só não me prendeu como deveria. Perto do seu clímax tem um ponto de virada que diria ser até chocante, mas que passou para mim apenas como um pesar. Esse talvez tenha sido o ponto baixo para mim. Uma falta de emoção que nesse ponto do longa era para ter me deixado mais abalado.

Ele tem potencial para continuações, mas acredito real que não fará um grande sucesso. Uma pena, pois eu gostei e gostaria de vê-las mais vezes por aí.

As Agentes 355 estreia no cinema em 20 de janeiro.