Acertando o Passo

Para muitas pessoas a terceira idade é sinônimo de pessoas velhas que ficam esperando a vindoura morte, após uma vida cheia de trabalho e problemas. E se, para a surpresa desse povo, isso fosse talvez um novo recomeço seja lá para o que for? Talvez o recomeço de uma nova vida, ou o início de um grande novo amor. Não importa o motivo, o importante é sempre viver como se hoje fosse o último dia de nossas vidas, e principalmente fazer isso sem arrependimentos.

Sinopse: “Casada há 40 anos, Lady Sandra Abbott descobre que seu marido tem tido um caso amoroso com sua melhor amiga. Ela decide começar a fazer aulas de dança comunitária junto da irmã e acaba descobrindo um novo sopro de diversão e romance em sua vida.”

O filme é  simples, tocante e lindo. A princípio não conseguimos simpatizar com a protagonista do longa, vivida por Imelda Staunton (Harry Potter e a Ordem da Fênix), justamente por sua personagem ter um nariz em pé, e por se sentir melhor que os outros. Mas por ser forçada a morar novamente com sua irmã mais velha, vivida por Celia Imrie (O Exótico Hotel Marigold), isso logo muda ao notar que sua irmã consegue saborear as coisas mais simples da vida com muito menos do que ela tinha.

Uma das formas encontradas para se feliz aqui foi através da dança. Já experimentou dançar para esquecer os problemas? É muito bom, te deixa mais leve, mais feliz e muito mais relaxado, isso é algo que eu mesmo recomendo bastante. E com isso vem o fato de que quando você está de bem com a vida as coisas boas começam a aparecer, até mesmo uma nova paixão, daquelas que te aceitam como você é e não como gostariam que você fosse de verdade.

Esse filme te faz rir e chorar na mesma intensidade e ainda assim consegue te deixar com um sentimento de que devemos viver à vida com tudo o que podemos. No final podemos olhar para trás e nos arrependermos de não ter vivido plenamente. Sempre dê chance para o novo e saiba que ter medo é algo normal para todos, afinal, estranho seria se não o tivéssemos. Um ótimo filme “good vibe” para se ver, e quando nos sentirmos velhos, é bom notarmos que ainda temos muitas coisas pela frente ainda.