A Babá
A Babá é um filme de 2017 feito pela Netflix e que passou completamente despercebido por mim. Ele chamou minha atenção por eu notar que tinha uma segunda parte (que em breve farei essa resenha também). Ele é dirigido por McG que já foi responsável por filmes como As Panteras (2000), As Panteras: Detonando (2003) e por O Exterminador do Futuro: A Salvação (2009). O roteiro ficou para Brian Duffield que já escreveu filmes como Amor & Monstros e Ameaça Profunda. O que temos aqui é um ótimo “terrir” que divertirá os amantes do gênero.
Sinopse: “Cole, de doze anos, passa da sua hora de ir para cama e acaba descobrindo que sua querida babá pertence a um culto satânico adolescente. O menino precisa colocar os sentimentos pela babá de lado e escapar antes que vire o próximo sacrifício do grupo.”
Ele começa tipicamente como um filme de adolescente normal. O nosso protagonista é considerado um “perdedor” na escola tendo poucos amigos e tendo tato 0 com as meninas. A sua melhor relação é com Melanie (Emily Alyn Lind), sua melhor amiga. Quando ele é zuado por seus colegas de escola, conhecemos a Bee, a famosa babá do título, vivida por Samara Weaving (Três Anúncios Para um Crime) e logo entendemos porque o menino endeusa ela.
Teria tudo para ser mais um filme de comédia romântica quando do nada as coisas mudam completamente e estamos diante de um longa sangrento e com altas doses de piadas ácidas. Temos praticamente a mesma reação do protagonista com tudo o que estamos vendo. A escatologia e o nonsense surgem do nada sem que esperássemos por isso, e desse momento em diante ele é pura diversão nos mostrando situações bizarras e com muito gore.
Dito isso, é preciso dizer que ele não deve ser levado a sério. A sua diversão está justamente em sua veia escatológica e em seus vilões que nitidamente tem problemas sérios de cabeça. O meu preferido foi o Max, vivido por Robbie Amell (Upload). Eu nunca fui fã do ator, mas devo dizer que ele está muito bem aqui fazendo um vilão “coach”. Ele é o melhor, mas também tenho que destacar os outros que são vividos por Hana Mae Lee (A Escolha Perfeita), Bella Thorne (Sol da Meia-Noite) e Andrew Bachelor (Para Todos os Garotos que Já Amei), que também está muito bom e que solta as melhores piadas.
A minha recomendação vai principalmente para os fãs do gênero. O chamei de “terrir”, pois ele tem o melhor dos dois mundos. As mortes são pesadas, mas é impossível não rir com elas. Ele é um trash por opção e acho que faz isso muito bem. Ao que ele se propõe acaba sendo uma ótima obra e que ficará na sua cabeça por um determinado tempo. Já assisti a sua continuação e em breve colocarei a resenha dele aqui também.
A Babá se encontra no catálogo da Netflix.