La La Land: Cantando Estações
Procurei falhas e não encontrei. É tão impecável que chega a ser uma das maiores obras de arte dos últimos tempos. Se não fosse por umas duas vezes que celulares são mostrados em cena, nos lembrando que estamos no século XXI, eu poderia jurar que estava assistindo a um genuíno musical dos anos 50. Que lindo! Que mágico!
Ao ver que este filme – junto com Moonlight – estava levando a maioria dos prêmios do cinema, não pude deixar de pensar se ele era isso tudo mesmo. Felizmente, posso dizer a vocês que ele é e ainda um pouco mais. Me lembrou um pouco dois icônicos filmes estrelados por Audrey Hepburn: “A Princesa e o Plebeu” e “Cinderela em Paris”.
Em um primeiro olhar, “La La Land” pode aparecer apenas um filminho “água com açúcar”. Quanta futilidade, em tempos tão difíceis, econômicos, políticos e sociais, a gente se apaixonar por um filminho fútil sem drama. Certo? Erradíssimo! Para começar este longa é exatamente uma paixão, nós nos apaixonamos por “La La Land” porque ele é acima de tudo uma história sobre paixões, sim, paixão por Hollywood, paixão por Jazz e ainda paixão entre duas pessoas. Muito mais do que isso, ele é doce e também profundo, há um plottwixt repleto de drama.
Este filme nos traz uma grande lição, há de que se batalharmos bastante e não desistirmos, podemos alcançar os nossos sonhos, até mesmo os que parecem mais impossíveis, mas lembrem-se, tudo na vida tem um preço.
Vamos falar do musical, as danças são impecáveis, a leveza dos protagonistas Ryan Gosling (Diário de uma Paixão) e Emma Stone (Histórias Cruzadas) é espetacular. Aliás, o filme todo é um grande espetáculo de cores.
Voltando à situação mundial que anda tão precária, vale à pena tirar duas horas e vinte minutos da sua rotina cansativa e atarefada para se apaixonar e dançar com “La La Land: Cantando Estações”. A estreia oficial é no dia 19 de janeiro,mas você já pode vê-lo em pré-estreia hoje mesmo.
Por Luciana Costa
Vou assistir…..