Jovens, loucos e mais rebeldes
Quem vai aos cinemas ver a continuação (23 anos depois) de “Jovens, loucos e rebeldes” esperando um filme do mesmo naipe que o primeiro corre grandes riscos de se decepcionar. Ainda assim, é uma comédia leve e divertida, um “American Pie” com menos besteirol, que se passa nos anos 80, e pegada de sessão da tarde.
Este novo trabalho do diretor Richard Linklater (Boyhood, Antes do Por do sol) é interessante e diverte, mas só na primeira parte, depois do meio passamos a nos perguntar: Qual é o propósito desse filme? Qual é a história?
A verdade é que este longa ambientado no início dos anos 80, – diferente do primeiro que se passava nos anos 70-, mostra a vida de jovens jogadores de baseball em uma universidade se divertindo e sim, isso é tudo. Foca principalmente em Jake (Blake Jenner), que está no seu primeiro dia nesta faculdade e no apartamento/fraternidade com outros jogadores.
O filme foca em festas, bebidas, sexo e música. Por falar em música, acredito que ela seja a melhor parte desta comédia, são todas dançantes e divertidas, da vontade de levantar da poltrona e dançar junto com os protagonistas.
Há um pequeno romance entre os personagens Jake e Beverly, mas isso praticamente não é relevante para o enredo, diferente do que aparece no trailer, é muito pouco mostrado e sem foco.

Se você quiser ver “Jovens, loucos e mais Rebeldes”, ele ainda pode ser assistido durante o Festival do Rio dia 12 na Reserva Cultural Niterói 2 13h e 19:30 ou a partir do dia 13 de outubro nos cinemas de todo o país.
Por Luciana Costa