O Desejo Final (2018)
“O Desejo Final” é mais um daqueles filmes com uma ótima ideia mal executada por um roteiro pobre. Acaba se valendo pelo elenco de primeira categoria e que até mesmo conta com excelente direção de Timothy Woodward Jr. (Estúdio Cidade). Poderia ter sido ótimo, mas não foi.
Na trama, Aaron (Michael Welch), retorna a sua pequena cidade natal, da qual não gosta para o funeral de seu pai e ajudar sua mãe. Lá, acaba herdando do pai um artefato antigo que lhe concede desejos, sem imaginar, ele liberta um poderoso gênio do mal, lhe fazendo ver que se deve ter cuidado com o que se deseja.
Existem vários filmes com a premissa objeto que concede desejos que acabam levando à acontecimentos assustadores como “A Caixa” (200) e “7 Desejos” (2017). Aqui a ideia de utilizar a lenda do Djin é muito interessante. O Djin (ou jinn) na mitologia pré-islâmica e no alcorão é uma entidade sobrenatural podendo ser bom ou mau, criado antes de Adão e Eva. Em diferentes versões é abordado como alguém com poderes mágicos que pode mudar de forma, ficar invisível e conceder desejos. Recentemente foi abordado em “Era Uma Vez Um Gênio” e “Ms Marvel”.
O grande chamariz aqui é o elenco que conta com Lin Shaye (Sobrenatural), a rainha do terror e irmã de Robert Shaye, criador da New Line, produtora que se especializou em cinema fantástico. Além disso, pequena participação de Tony Todd, conhecido por interpretar Candyman. Pena que nem direção ou atuação salvam o longa que conta com um roteiro extremamente pobre de escolhas fáceis. Os pontos altos desta produção de 2018 já estão todos expostos no trailer muito bem-feito, o resto é simplesmente resto. Pode valer para ver a brilhante interpretação de Shaye, dar umas poucas risadas nervosas e pensar no que poderia ter sido uma boa pérola do terror, mas não foi.