Pretty Guardian Sailor Moon Eternal: O Filme
A primeira temporada de Sailor Moon data do ano de 1992. Eu lembro que no Brasil chegou um pouco depois e também lembro de acompanhar as desventuras das heroínas no Cartoon Netwok. Acredito que na época tenha visto todas as 5 temporadas, mas posso estar errado. Estou contando apenas com o poder da lembrança. A verdade é que por mais que eu visse, ela nunca me pegou de verdade. Até era muito fã da Sailor Urano e Netuno, mas parava por aí mesmo. A chegada desse longa a Netflix me fez querer saber se minha opinião pudesse ser mudada. Infelizmente, tive o mesmo sentimento de 20 anos atrás.
Sinopse: “Em Pretty Guardian Sailor Moon Eternal: O Filme, após um eclipe solar total, surge uma trupe de circo bastante sombria, e Mamuru adquire uma doença misteriosa. Ao mesmo tempo, coisas terríveis começam a acontecer na cidade e Hotaru começa a envelhecer rapidamente. Para resolver tudo isso, apenas uma reunião das guardiãs Sailor pode trazer a luz de volta para o mundo.”
A série regular foi de 1992 até 1997. Em 2014 tivemos um revival chamado de Sailor Moon Crystal do qual não acompanhei. Até onde eu li, essa seria uma nova adaptação sendo mais fiel ao mangá original. Esse filme vem como uma continuação de Crystal e adapta o quarto arco do mangá que se chama ‘Dream’. Ele é dividido em 2 partes que em um geral dá quase 3 horas de duração. Ou seja, prato cheio para os fãs que estavam com saudades.
Por ser um longa, achei que poderia ser diferente e que por isso poderia gostar. Agora eu comprovei que realmente não é para mim. Entenda, não acho que ele seja ruim, só não é para o meu gosto. O que não me fez gostar, certamente vai fazer o fã urrar de alegria por matar a saudade de suas personagens queridas. Ele foi feito para esse público, ainda mais porque ele continua a história. Comecei sem entender o que estava acontecendo. É meio que obrigatório estar em dia com a série para vê-lo.
A qualidade da animação lembra demais a antiga. Claro que se comparar lado a lado a diferença vai parecer gigantesca devido ao tempo e devido a novas tecnologias que aprimoraram a arte do desenho. Mas os traços clássicos estão lá e não deve nada as obras originais. As cores são bem vívidas e não posso negar que é sempre legal ver o momento de transformação delas com aquele monte de cores em tela. Apesar de não ter gostado como um todo, me deu um ar bom de nostalgia.
Esse longa é para os fãs e somente para eles. O deleite está garantido e é bom aproveitar ao máximo, pois até então, não sei nada sobre alguma nova produção da série.