O Que Te Faz Mais Forte

Este ano fará 5 anos do atentando terrorista na Maratona de Boston, que foi realizada em 15 de abril de 2013. Me parece que já é o tempo ideal para se fazer filmes sobre essa história. Ano passado (2017), já tivemos “O Dia do Atentado”, que foi contada através do ponto de vista dos policias que caçaram os terroristas responsáveis, em um longa mais calcado no suspense e ação. Agora temos este “O Que Te Faz Mais Forte” que é uma história mais centrado no drama, especificamente na vida de Jeff Bauman, que acabou se tornando uma das vítimas do atentado.

Sinopse: “Sinopse: Baseado na história real que deu origem ao livro de mesmo título, as memórias de Jeff Bauman (Jake Gyllenhaal) sobre o dia mais impactante de sua vida, quando estava participando da maratona de Boston e foi atingido por uma bomba, arquitetada por dois irmãos chechenos que planejaram o atentado sobre o evento.”

Sempre gosto de filmes que contam histórias de superação, fico me perguntando de onde as pessoas conseguem tirar forças para continuar sua vida após eventos muito traumáticos. Aqui nesse caso, como voltar a vida normal sem as duas pernas. Uma conclusão tirada é que é praticamente impossível se superar sem ter pessoas que te amam em sua volta. A presença da família, dos amigos e do grande amor de sua vida são extremamente essenciais para isso.

Nunca podemos saber realmente o que Jeff Bauman passou, aqui vivido por Jake Gyllenhall ( O Abutre), pois uma coisa é imaginar e outra coisa é viver isso. Passar por momentos de depressão e de incapacidade física se achando simplesmente um peso para pessoas queridas não deve ser fácil. É importante tudo isso que é mostrado durante a projeção para vermos como apesar dele ser uma pessoa comum e mutilada, ainda assim pode ser um exemplo de vitória e se tornar um herói e inspiração para muitas pessoas que se sintam para baixo e injustiçadas por coisas da vida.

Temos aqui um bom filme de drama que não chegou a me fazer chorar, mas certamente é uma história que merece ser conhecida e ouvida. Toda superação é válida e considerada uma grande vitória. Seria interessante ver este longa junto com “O Dia do Atentado” já citado aqui. Duas histórias por pontos de vistas diferentes e com estilos diferentes, mas que de alguma forma se completam por um preencher detalhes do outro.