Até eu saber desse filme (que faz pouco tempo) eu nunca soube que a franquia “Rocky” era baseada em uma história real, e também acho que muita gente não sabia disso. A frase dita no início do filme resume esse sentimento: “Você me conhece, você só não sabe que me conhece, mas me conhece”. Sabendo disso é só relaxar e curtir a jornada de Chuck Wepner.

Sinopse: “Drama inspirado na história de Chuck Wepner, boxeador peso-pesado que inspirou a saga Rocky, ele era vendedor de bebidas na cidade de Nova Jersey, mas entrou no ringue 15 vezes com o maior pugilista do mundo, Muhammead Ali.”

Eu até fiquei bastante empolgado com a história no início, mas aos poucos eu fui perdendo o interesse, talvez por uma falta de ritmo de roteiro ou até mesmo de direção e que na parte final consegue me pegar de volta. A fotografia é maravilhosa, sempre me dava a impressão de ver realmente um filme dos anos 70, com aquela imagem um pouco amarelada e contendo alguns riscos mínimos na tela.

O elenco também é muito bom, com destaque imediato para Liev Schreiber (X-Men Origins: Wolverine) e Elizabeth Moss (da série Mad Men) que fazem o casal principal, enquanto ele faz o cara de sucesso que só quer se divertir e aproveitar a fama, ela faz o papel da dona de casa decidida que ajuda na hora certa e dá tapa em uma hora mais certa ainda. Vale uma menção honrosa aqui para o ator que vive o Sylvester Stallone no filme: Morgan Spector (O Último Mestre do Ar), ele aparece pouco, mas fiquei impressionado com a semelhança e trejeitos.

As histórias envolvendo os bastidores de “Rocky” são muito boas, e gostei de ver que tinha coisas sobre a franquia que eu nunca soube e que se não fosse por esse filme talvez nunca soubesse.