Quem nunca se pegou cantarolando aquela música grudenta do desenho dos Smurfs? Quando menos percebia estava cantando na sua cabeça com aquele “la la la”, e digo isso mesmo depois de nunca mais ver o desenho, que realmente não lembro a última vez que vi. Foi com esse saudosismo que fui acompanhar a nova aventura dessas pequenas criaturas azuis.

Sinopse: “Smurfette não está contente. Ela começa a perceber que todos os homens da Vila dos Smurfs tem uma função precisa na comunidade, menos ela. Indignada, ela embarca em uma grande aventura na Floresta Proibida guiada por um mapa misterioso buscando uma Vila dos Smurfs Perdida junto com Gênio, Robusto e Desastrado tentando achá-la antes que Gargamel que seguia seus passos a ache primeiro.”

A versão que vi no cinema foi a dublada e em 3D. Na dublagem vale destacar a Ivete Sangalo como a Smurf Magnólia e o Rodrigo Lombardi como Gargamel. Já tem tempos que prefiro ver animações dubladas a legendadas, e recomendo esta versão. O trabalho do diretor Kelly Ausbury (Shrek 2) é competente e a animação é linda e cheia de detalhes.

Os smurfs que participam da aventura são muito bons, certamente escolhidos a dedo para ajudar no desenrolar da história. O destaque de longe é para o Desastrado, dono das melhores piadas do longa. Sempre me pegava sorrindo o tempo todo só por ele aparecer, e torcia para ter mais cenas com ele.

Ainda temos espaço para uma pequena lição: Não é porque você é diferente dos outros que não deva se sentir especial. Todos somos peculiares ao nosso modo, e sorte das pessoas que estão em volta que possam notar genuinamente todo o seu potencial.

A Sony Pictures acertou em fazer um filme totalmente em animação, diferente de “Os Smurfs” (2011) e “Os Smurfs 2” (2013) que foram feitos em live action. Essa aventura certamente animará crianças pequenas e adultos que tenham uma nostalgia pelos seres azuis mais fofos criados pelo ilustrador belga Peyo.

Obs: Não chega a ser uma cena pós-crédito, mas é divertido ver o Gargamel reclamando durante os créditos.