A animação ‘The Witcher: Lenda do Lobo’ estreou na Netflix em agosto de 2021 e visou contar a história de Vesemir. Ele aparece na 2º temporada de The Witcher e é o mestre de Geralt. Aqui, acompanhamos sua origem e como ele se transformou em um bruxo de renome entre os seus. Entendemos um pouco também como é a vida desse bando que vai de lugar em lugar para ganhar dinheiro matando monstros que assolam determinados locais e vemos o quão cruel é isso.

Sinopse: “Muito antes de ser mentor de Geralt of Rivia, Vesemir começa sua jornada como o um pretensioso bruxo, matando monstros por fama, glória e dinheiro. Mas quando uma nova ameaça chega ao Continente, o jovem Vesemir terá de enfrentar demônios do passado e aprender que alguns trabalhos de bruxo são mais importantes do que ganhar dinheiro.”

Eu não sou um total aficionado pelo universo de The Witcher. Nunca joguei os jogos da franquia e pouco sei sobre esse mundo. Tudo o que sei, aprendi vendo a 1º temporada da série e só. É verdade também que a própria série diverte um pouco, mas mesmo assim não foi o suficiente para mim. Para minha surpresa eu gostei dessa animação mais do que eu poderia imaginar. Não achei a melhor coisa do mundo, mas acho que me divertiu mais do que a própria série live-action.

Saber a origem dos bruxos me fez ter um interesse bem maior por eles. Notar que eles passam por uma tortura mental e física faz os próprios personagens serem bem maiores do que realmente são. Isso foi o que de fato mais me fascinou. Vesemir é um bom personagem também. É interessante vê-lo criança, passando pelo processo de se tornar um bruxo, virando um mercenário em busca de dinheiro e fama e enfim notando que muitas vezes é preciso ser um herói quando o dever chama.

O maior herói não é aquele que quer sê-lo, e sim aquele que faz as coisas quando precisa justamente por achar o certo. Bastou um filme, para gostar mais do Vesemir do que do próprio Geralt. O primeiro é um cara que mostra todas as suas facetas sem medo do que vão pensar, além de deixar suas emoções fluírem. O segundo é um cara frio, e que por muitas vezes mais parece um robô. Vou além e digo que o carisma dele é zero, mesmo gostando bastante do Henry Cavill.

A animação também foi um ponto forte para mim. Ela não apresenta nada de novo e por vezes parece até mesmo simples demais, mas nas cenas de ação ela são bem fluídas. Esse detalhe nos proporciona momentos bastante interessantes e de tirar o fôlego.

No geral, não é uma obra que irá ficada na memória, mas diverte momentaneamente. Conhecer a origem dos bruxos já vale (pelo menos para mim). Certamente empolgará os fãs dos bruxos.