Rambo: Até o Fim
Está mais para drama do que a ação típica da franquia. Já passados 11 anos do último filme, encontramos Stallone como Tio John. Ele agora já aposentado, mora em uma fazenda onde ajudou a criar a jovem Gabrielle (Yvette Moreal). Vive uma vida pacata, reclusa, tentando escapar do passado. Há a inteligente e sutil referência ao filme “Rastro de Ódio” de John Ford. Porém, só quem viu o longa de 1956 vai perceber.
Sinopse: “O tempo passou para Rambo (Sylvester Stallone), que agora vive recluso em um rancho. Sua vida marcada por lutas violentas ficou para trás, mas deixou marcas inesquecíveis. No entanto, quando uma jovem de uma família amiga é sequestrada, Rambo precisará confrontar seu passado e resgatar suas habilidades de combate para enfrentar o mais perigoso cartel mexicano. A busca logo se transforma em uma caçada por justiça, onde nenhum criminoso será perdoado.”
O filme diverte, nós torcemos para que tudo dê certo, mas acaba sendo um Rambo meio perdido e triste em uma trama típica dos filmes com Liam Neeson como “Busca Implacável” de Luc Besson. Há o desperdício da atriz Paz Vega (Espanglês) que aqui é mal aproveitada, qualquer desconhecida poderia fazer o seu papel no longa
Quem vai ao cinema querendo tiros, explosões e confrontos corporais típicos de Rambo, só vai encontrá-los nos últimos 30 minutos. Até lá temos um dramalhão que tenta fazer chorar e falha. Melhor Stallone continuar com Rock Balboa.
O diretor Adrian Grunberg insere uma cena em protesto ao muro do presidente Donal Trump que separa Estados Unidos do México, não será difícil notar a alusão. Fique até o final da projeção para uma agradável e nostálgica surpresa.