Power
Um fã de super-herói certamente já pensou o que faria se tivesse os poderes de seus heróis/vilões preferidos. Eu, por exemplo, sempre quis ter o poder de me teleportar, isso iria me poupar muito tempo e dinheiro no dia a dia, além de ser uma mão na roda. A grande pergunta é: o que você faria se existisse uma droga que te desse poderes de forma aleatória? Lembrando que a mesma droga pode te matar por não ser compatível a você ou por overdose. A minha resposta prontamente seria não, mas não nego que teria uma curiosidade. Esse é o mote principal do filme, uma pena que no final ele acabou sendo mais uma obra genérica.
Sinopse: “Nas ruas de New Orleans, correm rumores sobre uma droga misteriosa que ativa em seus usuários diferentes superpoderes. O problema? É preciso tomar para descobrir qual será o seu. Alguns desenvolvem uma pele à prova de balas, invisibilidade ou superforça. Outros apresentam uma reação muito mais perigosa. E quando a nova droga faz com que a criminalidade na cidade dispare, um policial (Joseph Gordon-Levitt), uma jovem traficante (Dominique Fishback) e um ex-soldado com sede de vingança (Jamie Foxx) decidem usar fogo contra fogo: tomar a pílula para conseguir encontrar e deter seus fabricantes.”
O filme está longe de ser horrível, certamente muitas pessoas vão gostar, mas para mim não funcionou como gostaria. A forma em que os protagonistas se encontram é bem forçada e não fez sentido. Pelo menos eu não me aliaria a uma pessoa que acabou de me sequestrar e que ameaça matar minha mãe. Outro ponto negativo foi o fato de não ter um vilão realmente ameaçador. Toda hora aparece um e você pensa, “ah esse cara vai ser brabo”, mas não. Rapidamente são eliminados e não dá nenhum senso de urgência e medo de que os protagonistas vão fracassar. Outras pequenas falhas no roteiro me tiraram um pouco do que eu estava vendo, mas essas coisas acabam sendo detalhes. Ele não me trouxe nenhuma emoção para com os personagens e para com a trama, por isso o classifiquei como fraco e genérico.
Nem tudo é tão ruim como fiz parecer. Os efeitos especiais e as cenas de ação são bem boas. O efeito do rapaz que tem o poder do fogo é impressionante e cheguei até mesmo a acreditar naquilo. Das cenas de ação eu posso destacar aquela em que a mulher começa a se congelar e a porradaria comendo solta em volta dela. Essa cena realmente me empolgou e vira até destaque da direção de Henry Joost e Ariel Schulman. Os dois dividem a cadeira de diretor e como destaque da carreira deles, posso citar Atividade Paranormal 3, o meu favorito da franquia de terror.
Não poderia encerrar essa resenha sem comentar algo sobre nosso orgulho nacional: Rodrigo Santoro. Ele é um dos vilões e apesar de estar caricato e canastrão ainda mostra o porque dele ser um ótimo ator. É sempre bom vê-lo em produções gringas, fico feliz por ele. Sim, sou fã, me deixa. Tirando essa rasgação de seda fica a seu critério ver o longa ou não. Acredito que possam gostar mais do que eu se não forem olhar de uma forma tão crítica. Ele se encontra no catálogo da Netflix.
ótimo ator. É sempre bom vê-lo em produções gringas, fico feliz por ele. Sim, sou fã, me deixa. Tirando essa rasgação de seda fica a seu critério ver o longa ou não. Acredito que possam gostar mais do que eu se não forem olhar de uma forma tão crítica. Ele se encontra no catálogo da Netflix.