O Parque Dos Sonhos
Toda criança tem imaginação fértil. Muitas criam suas próprias brincadeiras, outros se imaginam em um lugar fantástico e têm até algumas que criam amigos imaginários (dessas últimas eu tenho medo). Eu lembro de ser uma dessas crianças que sonhava e imaginava coisas. Sempre gostei do espaço sideral e por isso me imaginava muito como astronauta e adorava minhas aventuras criadas pela minha imaginação. Infelizmente crescemos e deixamos nossas desventuras imaginativas para trás. Agora é só boletos. O Parque dos Sonhos me levou a lembrar um pouco dessa minha época.
Sinopse: “A jovem otimista e sonhadora June encontra escondido na floresta um parque de diversões chamado Wonderland, que é cheio de passeios e animais que falam. O único problema é que o parque está confuso e desorganizado. June logo descobre que o parque veio de sua imaginação e que ela é a única que pode tornar o lugar mágico de novo.”
A animação é competente e consegue divertir. Certamente ela é mais voltada para o público infantil, embora pegue uma parte bem emocional na qual me tocou de bastante forte, mas me neguei a chorar. O que mais me chamou atenção foram as cores, elas são muito bem contrastadas e deixa realmente a energia como um parque ilusório. Saída diretamente da mente de uma criança imaginativa e que tem como grande sonho se aventurar e deixar os outros felizes. As cenas são muito boas e dou destaque para o momento da cascata com fogos de artifício que deve ter dado um trabalhão gigante para os animadores.
Eu vi a versão dublada, mas na original temos vários atores famosos por trás das vozes como: Jennifer Garner (De Repente 30), Mila Kunis (Cisne Negro) e Matthew Broderick (Curtindo a Vida Adoidado), só para citar alguns. Lembrando também que a versão nacional é muito boa e vale muito ser vista, ainda mais se for com crianças. E os pequenos irão se divertir bastante com toda a correria e a beleza da animação. Me divertiu também, mas não cheguei a ficar empolgado como as crianças que viram comigo.