O Menino Que Queria Ser Rei

A lenda do Rei Arthur sempre causou um fascínio nas pessoas. Me incluo totalmente dentro desse grupo. Já li livros e filmes com essa temática, tanto algo mais realista quanto algo mais fantasioso. E quanto mais eu lia, mais eu queria saber. Quem nunca sonhou em achar uma espada em uma pedra só para tentar tirá-la e do nada se tornar rei? E quem nunca quis ter uma irmandade de cavaleiros com honra e coragem para acabar com as injustiças do mundo? Só quem não sabe do que se trata. E por isso, como um grande fã dessa lenda, eu posso dizer seguramente que me decepcionei com esse filme.

Sinopse: “A magia old school encontra o mundo moderno na aventura épica “O Menino Que Queria Ser Rei”. Alex acha que é um Zé Ninguém, até que ele se depara com a mítica espada Excalibur. Agora, ele deve unir seus amigos e inimigos em um bando de cavaleiros e, junto com o lendário mago Merlin, enfrentar a perversa e encantadora Morgana. Com o futuro em jogo, Alex deve se tornar o grande líder que ele nunca sonhou que poderia ser.”

Sempre me sinto mal por falar de atuação ruim das crianças. Me sinto um verdadeiro monstro insensível, mas tenho que dizer mesmo assim.  O único que se salva um pouquinho é o menino que faz o Merlin, vivido por Angus Imrie. É o único que consegue trazer algo um pouco diferente. Houve um desperdício dos atores Patrick Stewart (Logan) e Rebecca Ferguson (Vida).  Os dois fazem praticamente pontas. O primeiro só aparece para mostrar que o Merlin é velho e a segunda só aparece para falar cochichando e ser a vilã que mal fica em tela.

Quando acabou a projeção eu fiquei me perguntando o motivo desse filme existir. A única coisa que veio na minha cabeça é que ele não foi feito pra mim. Ele foi feito para um público infantil, no máximo um pré-adolescente.  Nem as piadas funcionaram comigo. Recomendo mais para quem vá levar uma criança junto, talvez seja divertido. Pode ser um bom passeio  durante essa época de férias escolares.