O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas
O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas’ é mais um filme do gênero ‘Dia da Marmota’. Esse nome foi dado popularmente graças ao clássico longa estrelado por Bill Murray, Feitiço no Tempo. Tipo de história que fica marcado pela repetição do dia até que nosso protagonista ache um real propósito para continuar sua vida. Embora já tenhamos diversos exemplos por aí e de ser um estilo que possa soar cansativo para alguns, ainda me diverte bastante. Amo o fato de existir uma infinidade de possibilidades em um único dia apenas mudando algumas variáveis.
Sinopse: “Em O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas, dois adolescentes ficam presos no tempo, revivendo continuamente o mesmo dia. Enquanto ele quer se livrar desse ciclo, ela quer ficar e aproveitar as oportunidades. Contudo, apenas juntos eles poderão entender os pequenos e preciosos momentos da vida, encontrando um significado nessa vivência e assim se libertarem.”
O que difere dele para outras obras similares? Não muita coisa, mas posso dizer que ele é bem leve e fofo. Gosto de romances nessa textura emocional e agradável. Sabemos que começarão como grandes amigos que se veem na mesma situação e que aos poucos o amor vem. Lógico que tem um draminha ali para complicar um pouco as coisas, mas já sabemos o seu final. Ele tem altas doses de cliché, mas que não me incomodaram nem um pouco e nesse caso eu queria era mais.
Um lance bem legal nele é que nossos protagonistas resolvem aproveitar bem cada dia passado. Eles resolvem criar um mapa com lugar e horário com todas as coisas felizes que ocorrem nesse dia. Seja uma menina fazendo uma manobra excelente no skate, seja vendo um faxineiro sabendo tocar piano graciosamente, seja vendo atos da natureza veementemente encantadores. Isso é o que vai levar eles ao autoconhecimento e a saída desse limbo temporal.
A grande lição moral desse tipo de filme é o fato de que você sempre pode ser uma pessoa melhor. O ato de ficar preso no tempo pode soar metafórico como fato de você estar estagnado em algo na vida e precisar de um tempo para fazer o que deve ser feito. Quando a sua razão de estar ali é revelada, uma lição é aprendida e um futuro melhor estará disponível. Quem dera eu poder ficar preso em um dia para que eu pudesse reavaliar escolhas. Pensando melhor, prefiro que não. Imagina ficar em um looping eterno.
No bom resumo, ele é um filme que merece ser assistido pela sua leveza. Uma boa comédia romântica que vai nos deixar felizes ao seu final. Veja sem compromisso e com o peito aberto.