O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final
Há algumas semanas atrás fiz a resenha do primeiro longa, e em resumo eu dizia que era muito bom, mas que apenas abria as portas para esse, do qual considero uma obra de arte da ação. Tive um pouco de receio de vê-lo novamente, pois tinha medo que tivesse se tornado datado, mas tirando algumas pequenas falhas ele ainda se sustenta muito bem com ótimos efeitos visuais e práticos. Méritos de uma produção excelente comandada por James Cameron, responsável pela direção e roteiro.
Sinopse: “O jovem John Connor é a chave para a vitória da civilização sobre uma rebelião de robôs do futuro. No entanto, ele torna-se alvo de T-1000, um exterminador que pode assumir a forma que desejar e que foi enviado do futuro para matá-lo. Outro exterminador, o renovado T-800, também é enviado de volta ao passado para proteger o menino. Quando John e sua mãe embarcam na fuga com T-800, o menino cria um vínculo forte e inesperado com o robô.”
Após 7 anos do longa original, chegava aos cinemas em 1991 e lembro até hoje de todo o hype criado em cima dele. Era criança pequena, mas lembro de muitas coisas. Em uma época sem internet e que a nossa maior fonte de notícias de cultura pop internacional era o Fantástico. O lançamento do clipe de “You Could Be Mine” do Guns N’Roses junto com o filme foi de um estardalhaço gigante. Nessa época, a banda estava no seu auge, então imagina o sucesso. Como eu era um pirralho, não pude ver no cinema e tive que esperar sair na locadora para poder ver. Meus irmãos alugaram e eu me apaixonei, e quando saiu na televisão aberta pela primeira vez, estava lá para conferir novamente. Antigamente, o tempo de um lançamento no cinema para a televisão era de 4 anos (que tortura), e lembro até hoje da chamada feita pela Rede Globo.
Imagina a surpresa, depois do terror do primeiro filme, saber que o nosso exterminador T-800 agora é o protetor do pequeno John Connor. Toda essa surpresaera muito bem-vinda em um mundo em que não tínhamos acesso a trailer (a não ser no cinema e alguns programas especializados) e informações a mais, como temos com a Internet hoje em dia. Esse impacto juntando com a música clássica composta por Brad Fiedel no início, durante e no final é de fazer arrepiar. Ouvir a Sarah Connor explicar que deveríamos ser uma espécie melhor, já que um robô aprendeu a amar e o ser humano não, é de chorar de emoção. Fico emocionado só de lembrar.
Já devem ter notado que pouco falei sobre o longa, mas é que não preciso dizer muita coisa além dele beirar a perfeição e ser um dos meus filmes preferidos da vida. Vencedor de 4 Oscars (Melhores Efeitos Visuais, Melhor Mixagem de Som, Melhor Maquiagem e Penteado e Melhor Edição de Som) e melhor filme de ação de todos os tempos (pelo menos para mim). Uma pena não ter ganho Melhor Montagem (Melhor Edição hoje em dia), pois ela também é perfeita.
Para mim a franquia acaba aqui. Só tenho no coração o 1 e o 2, o que veio daqui pra frente eu não considero. Não aceito justamente por desfazerem coisas canônicas dos 2 primeiros. Para vender, apelaram, em vez de inventarem algo realmente novo e memorável. Pode até ser que você goste e se divirta com os outros, mas não recomendo. Veja por sua própria conta e risco. Mas antes disso, veja ou reveja esse aqui e verá como ele ainda é bom demais.