Desde que foi noticiado que a Warner havia comprado os direitos de “King Kong” e “Godzila” (ainda com Pacific Rim já na empresa) e com isso a intenção de fazer um universo compartilhado, fiquei com uma curiosidade a mais para ver esse “Kong: A Ilha da Caveira”, não que já não fosse ver.

Sinopse: “Em 1971, uma organização secreta conhecida como Monarch encontra uma ilha que está envolta em mistério e identificado como a origem de novas espécies. A expedição resultante para a ilha revela que um gigantesco macaco monstruoso chamado Kong que está no centro de uma batalha pelo domínio sobre a ilha, contra os predadores de ápice , apelidados de “Skullcrawlers”, responsáveis por destruir sua espécie. Enquanto a equipe da expedição planeja lutar pela sobrevivência contra Kong e os outros monstros da ilha, alguns deles começam a ver que Kong vale a pena ser salvo.”

O filme se passa nos anos 70, bem no fim da guerra do Vietnã, e todo o clima dessa época é transportado para a película. As músicas sensacionais dessa época, inclusive “Paranoid” do Black Sabbath conseguem te colocar inteiramente no clima, e em alguns momentos lembrar até de “Apocalipse Now”.

O tamanho do Kong é simplesmente assustador, essa é uma das coisas que destaco, porque no exato momento em que ele aparece é realmente de tirar o fôlego (certamente ver esse filme em IMAX ajudou nisso). O que nos faz pensar “e agora?”, “Como humanos comuns enfrentariam um monstro desse?”

O desenvolvimento dos personagens é bem fraco, não senti uma morte se quer, ainda mais que as mortes eram gratuitas e sem propósito, somente para mostrar um pouco de gore (mesmo sem sangue).

O trabalho do diretor (Jordan Vogt-Robert) é bem qualquer coisa, em certos momentos me lembrou um pouco do Michael Bay, com cenas de ação e cortando para uma piadinha fora de momento. Os atores do gabarito de Tom Hiddleston (conhecido como o vilão Loki da Marvel), Brie Larson(vencedora do Oscar 2016 por “O Quarto de Jack), Samuel L. Jackson, John Goodman e John C. Reilly (o melhor do filme) também não se destacam muito, deixando o show para o nosso Kong.

A ação em geral é boa, mas acabei com a sensação de que poderia ter sido muito melhor, não que o filme seja ruim, mas juntando todo esse elenco e com o nosso King Kong, eu esperava mais. Agora no aguardo de Godzila.

AVISO: Tem cena pós crédito, e ela é ótima para os fãs dos monstros.