Jovens Bruxas (2020)
“Jovens Bruxas” vêm com a proposta de ser um reboot/remake da versão homônima de 1996. Com uma pegada bem diferente, quatro jovens se unem para acordar seus poderes. A grande diferença entre este mote e o antecessor é que neste elas não tem nada de vilãs mostrando toda a força do poder da união feminina. Com algumas referência a “Carrie, a Estranha” de Brian de Palma, onde o sangue representa o rito de passagem entre menina e mulher.
Na trama Lily (Cailee Spaeny) acaba de se mudar para a casa de seu novo padrasto Adam, interpretado por David Duchovny (Aquivo X) que tem 3 filhos mais ou menos de sua idade. Em uma nova escola, sem amigos e sofrendo bullying ela é acolhida por Tabby, Lourdes e Frankie, bruxas que sempre procuraram um quarto elemento para acordar seus poderes. O que começa com brincadeiras inocentes acaba ficando sério quando elas começam a mexer demais na vida das pessoas e coisas estranhas começam a acontecer.
Não é preciso ter assistido o primeiro filme já que este não é uma continuação, porém é bastante recomendável para que o expectador possa aproveitar a trama ao máximo. O filme vem nos moldes de 2020, com direção e roteiro de Zoe Lister-Jones (atriz de New Girl) que traz uma pegada mais feminista ao enredo e discute o vilanismo machista e problematizações atuais.
O longa demora a engatar. Diferente do anterior não é um terror e sim uma aventura adolescente com temas atuais que são discutidos. Tem tudo para divertir o público de várias idades e levantar discussões sobre assuntos polêmicos.