Han Solo – Uma História Starwars
“Depois de Rogue One – Uma História Star Wars” (2016), este é o novo spinoff da franquia Star Wars, agora estrelado por Han Solo, o famoso piloto vigarista dos filmes originais. Eu fui com os dois pés atrás para ver esse novo derivado. O motivo para isso foi o fato de que eu não queria ver uma história contando o passado de Han Solo e também porque a própria Disney disse em um comunicado, dizendo que estava esperando um fracasso. Se eles falam isso, o que direi eu? O resultado final está longe de ser horrível, mas também está longe de ser excepcional.
Sinopse: “Embarque na Millennium Falcon e comece uma jornada em uma galáxia muito, muito distante em Han Solo: Uma História Star Wars, uma aventura inédita com o canalha mais amado da galáxia. Através de uma série de aventuras ousadas em um submundo criminoso e sombrio, Han Solo conhece seu corajoso copiloto Chewbacca e encontra o notório jogador Lando Calrissian, em uma jornada que irá definir o caminho de um dos heróis mais improváveis da saga de Star Wars.”
Posso dizer que ele inteiro é um longo fan service. Ele não foi feito para o público comum (até pode ser, mas não irão curtir tanto), mas sim para o fã da saga Star Wars (nessa parte eu me incluo). Tudo está ali para agradar: a origem dos dados pendurados na Millennium Falcon, o encontro e a amizade com Chewbacca, o dia em que Han Solo conhece Lando Calrissian, a origem de frases canônicas no universo da franquia, e até mesmo se Han Solo atira primeiro ou não também está no longa.
As cenas de ação são muito boas, deixando aqui como a minha preferida, a luta em cima do trem em movimento que vira conforme vão fazendo as curvas, ele é sensacional e te deixar nervoso. Como disse ali em cima, o filme está longe de ser um total desastre, acredito que muito se deve a entrada de Ron Howard (Uma Mente Brilhante) na direção, após a substituição de Phil Lord e Chris Miller que estavam nessa mesma função. O nosso protagonista vivido por Alden Ehrenreich (Ave, César!) ao me ver, não decepciona. Fui esperando uma interpretação parecida com a do Harrison Ford, mas não me lembrou muito, o que para mim foi bom. Mas quem rouba a cena é o Donald Glover (Perdido em Marte), que aqui interpreta o trambiqueiro Lando, que mesmo aparecendo pouco, nos faz querer vê-lo mais em cena.
Ainda acho que esse filme não precisava ser feito, acredito que tenha histórias originais muito mais interessantes por aí. Ele ainda dá margem para uma continuação (pra que?) com a aparição de um personagem clássico da franquia. E ainda li essa semana que querem fazer um filme solo de Obi Wan Kenobi também, e de novo pergunto (pra que?). Em resumo, o longa não é uma total perda de tempo, pois tem partes realmente bem divertidas, mas continuo achando que ele seja desnecessário.